Bissau, 26 Nov 16 – A União Europeia denunciou hoje em comunicado o que considera “graves
casos de violações dos Direitos Humanos”, nomeadamente, casamento precoce,
violência física, sexual, psicológica e doméstica.
A denúncia foi feita no quadro da celebração
hoje do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra Mulheres.
Nesse quadro e sob o
lema “Basta”, a Comissão da UE anunciou uma série de acções que pretende levar
a cabo em 2017, com vista a combater todas as formas de violência contra as
mulheres e raparigas.
Segundo o comunicado,
as mulheres e raparigas são particularmente vulneráveis em situações de
conflito e de emergência em que se multiplicam as ocorrências de violência,
extorsão, tráfico de seres humanos, exploração e diversas formas de violência
baseada no género.
“Em consequência
disso, milhões de mulheres e raparigas são forçadas a abandonar as suas casas.
Algumas encontram em viagem ou procuram refúgio nos campos de refugiados. As
mulheres enfrentam riscos acrescidos por parte dos traficantes ou mesmo das
autoridades em alguns países”, lê-se no documento.
No quadro da luta
contra esse fenómeno-violencia contra mulheres, esta organizacao europeia
disponibilizou 10 milhões de euros para apoiar as vítimas no espaço da UE, com o
objetivo de fornecer informação e aumentar a sensibilização para lutar contra a
violência sobre as mulheres, tendo por alvo o público em geral, bem como os
profissionais que podem ajudar a mudar a situação, agentes da polícia,
professores, médicos ou juízes.
“Assim, as iniciativas de luta contra violência baseada no género, incluindo o casamento precoce são as prioridades do último convite à propostas ainda aberto, no quadro do Instrumento Europeu para a Democracia e Direitos Humanos, “frisou o comunicado.
ANG/Guineendade
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