A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau deteve quatro suspeitos de assaltarem e vandalizarem as instalações de uma missão católica que prestava apoio social em Nhoma, localidade no centro do país, disse à Lusa fonte da PJ.
Os quatro homens residiam na povoação e foram detidos no domingo durante uma operação policial após a qual confessaram a autoria dos crimes cometidos em novembro de 2016.
Rejeitaram, no entanto, ser autores de uma carta que ameaçava as freiras de morte.
Na altura, o bispo, Camnate Na Bissign, deu ordens às freiras - três mexicanas e três aspirantes guineenses - para abandonarem Nhoma o que levou à paralisação de atividades de apoio social, com exceção da escola.
Os detidos justificaram os crimes com o facto de não terem recebido os benefícios que desejavam por parte da missão católica, num dos casos em relação a doações provenientes de Itália.
Disseram ainda ser motivados por rumores sobre as intenções das freiras que ouviram dos residentes mais velhos de Nhoma, acrescentou fonte da PJ.
Em novembro, as responsáveis religiosas tinha comunicado às famílias que o dinheiro que recebiam de caridade para criar os filhos passaria a ser gerido diretamente pela missão católica, em vez de ser entregue aos pais das crianças, como acontecia, explicou fonte da igreja.
Os quatro homens detidos vão ser ouvidos em tribunal na sexta-feira.
Guinendade/Lusa
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