Desde a demissão
do primeiro governo constitucional do Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a 12 de agosto de 2015, a Guiné-Bissau tem andado de
governo em governo, de processos judiciais aos acórdãos do Supremo Tribunal de
Justiça, deixando o país refém da classe política.
Depois da queda
dos governos de Domingos Simões Pereira, de Baciro Djá e de Carlos Correia, a
crise política persiste sem fim à vista. Analistas apontam novamente a queda do atual governo liderado por Baciro Djá como solução para o desbloqueio a
situação. Outros, consideram a dissolução do Parlamento e a convocação de novas
eleições legislativas como a única solução viável.
Carlos Correia,
antigo primeiro-ministro demitido,
afirma que o atual Governo de Baciro Djá não tem condições de seguir adiante,
daí a necessidade de ser formado um governo de Unidade Nacional com o PRS.
Por seu turno,
Vítor Mandinga, deputado do PCD, defende que a única
solução seria a dissolução do Parlamento. "As providências e as medidas
constitucionais que o Presidente tomou esgotaram-se. Ao Presidente da República
resta-lhe uma única solução final: a dissolução da Assembleia", diz.
Fonte:DW
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