Regressando à Bissau depois da derrota diplomatica no Congo Brazzaville, JOMAV tenta impôr-se no centro das negociações entre o PRS e o PAIGC.
Tentativa que sera infrutuosa por razões seguintes :
A primeira é que o unico responsavel desta crise politica é JOMAV que demitiu um Governo democraticamente eleito que tinha conseguido criar um consenso a volta de um programa de governação aceite no Parlamento e pelos parceiros de desenvolvimento atravez do sucesso da Mesa Redonda em Bruxelas ;
A segunda é que a eleição do JOMAV na Presidência da Repùblica da Guiné-Bissau foi graças ao PAIGC que lhe escolheu como candidato depois de ter lhe tirado da prisão por desvio de 14 milhões de dollares americanos doados pelo Angola no quadro de apoio orçamental.
A este proposito, o desvio é facil provar porque o montante não consta nos livros do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental – BCEAO, como ordena os procedimentos do Ministerio das Finanças e do BCEAO no quadro da politica cambial. Ai està a explicação das varias tentativas do JOMAV de impôr o João Aladji Mamadu Fadia, atual Diretor Executivo do BCEAO, como Primeiro Ministro num Governo de Iniciativa Presidêncial.
A terceira é que JOMAV incitou um golpe institucional, sustentado pela ala derrotada no Congresso de Cacheu que viu Domingos Simões Perreira eleito como Presidente do PAIGC. Este erro do JOMAV fez com que perdeu a sua autoridade de arbitro do jogo politico.
Traindo o PAIGC, Partido que lhe permitiu chegar no cargo do Primeiro Magistrado da Nação e fazendo do PRS, Partido da oposição o seu principal aliado, JOMAV tornou-se num fantasma politico que serà o prato principal no banquete do PRS que jà tem o seu candidato para as proximas Eleições Presidências.
Levando em consideração todos os promenores descritos, hoje o principal dilema do JOMAV é como evitar que Paulo Gomes ou Carlos Gomes Jr., ganha as Eleições Presidências em 2019.
Anonimo
Anonimo
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