Bissau, 21 Nov 16
– Os partidos políticos com e sem assento parlamentar estão divididos
quanto a nomeação de Umaro Sissoco ao cargo do Primeiro-ministro.
Sede Nacional do PRS em Bissau |
Em declarações à
RDP-África o porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), Victor Pereira
aplaude a nomeação do Umaro Sissoco ao cargo do primeiro-ministro, sublinhando
que a sua escolha revela o fim da crise política vivido no país nos últimos
tempos.
A Presidente do
Partido Unido Social Democrata (PUSD), Carmelita Pires acusou o chefe de Estado
de ter violado a Constituíção da República com essa nomeação de Sissoco ao
cargo do primeiro-ministro para liderar o governo inclusivo resultante do Acordo
de Bissau e Conacri.
“Umaro Sissoco não
reuniu as condições parar liderar um governo. Ele nunca deu provas do seu
empenho na administração pública guineense”, afirmou Carmelita Pires.
Enquanto isso, o líder
do partido Movimento Democrático Guineense (MDG) Silvestre Alves exige a
devolução do poder ao PAIGC.
Segundo Alves, o
partido vencedor das últimas eleições legislativas tem por direito governar na
base da vontade do povo.
“Eu não pretendo
integrar nenhum governo duvidoso que não vai resolver o problema da crise no
país e que por cima tem dias contados”, refere Silvestre Alves.
O líder do partido da
Nova Democracia (PND), Iaia Djaló manifestou por seu lado, a disponibilidade
total de integrar o governo do Umaro Sissoco caso vir a ser solicitado.
O PAIGC, na voz do
seu líder, Domingos Simões pereira já fez saber que não participa no novo
governo, posição igual foi assumida pela União para a Mudança,segundo
declaracoes do seu líder, Agnelo Regala.
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