Os populares de diferentes aldeias de sector de Xitole, região de Bafatá, Leste do país, acusaram o régulo (representante do poder tradicional) de Corubal de venda ilegal de terrenos e matos de onze (11) aldeias e ainda de distribuição da primeira mesquita construída
As acusações foram ouvidas, esta terça-feira (03/01/2017), durante uma visita do ministro do interior a aquela zona leste do país, onde os populares exigem que o régulo renuncie o poder e, caso contrário, pedem a intervenção de Botche Cande neste caso que perdura há mais de dois anos.
“O régulo colabora com pessoas com índole duvidosa e vende terrenos de forma descontrolada e o nosso sector (Xitole) as matas estão a mercê dos estrangeiros e o régulo abusa do poder”, acusam.
Em jeito de resposta o Regulo de Corubal, António Braima Balde, disse que aquelas acusações são feitas para desvalorizar o poder local, embora admite que chegou a afirmar que “o terreno é do régulo”.
O Ministro de Estado do Interior, Botche Candé, promete enviar uma equipa de investigação do Ministério de Interior para apurar a veracidade destas acusações porque neste momento a tolerância é zero (0) contra a corte de madeira nas matas do país.
“Devemos saber as nossas funções onde começa e onde acaba. Não se pode cortar madeiras e o dinheiro não reverter ao Estado. Iremos mandar o nosso director e responsável de investigação para fazer o levantamento da situação e de todas a vendas efectuadas neste período”, promete.
Na mesma ocasião, o Secretário Regional do comité de Estado, Alfa Balde, confirma as denúncias dos populares adiantando que já foram mediados vários problemas entre o representante do poder tradicional (régulo) e a população local.
RSM/Guinendade
0 comentários:
Enviar um comentário