Governo demissionário da Guiné-Bissau criticou esta quarta-feira (14.02) as sanções impostas a 19 personalidades do país, considerando-as "injustas, parciais e insensatas".
O Governo em gestão da Guiné-Bissau teceu críticas esta quarta-feira (14.02) as sanções impostas a algumas personalidades do país, considerando-as como "injustas, parciais e insensatas" e prometeu tudo fazer para lutar contra as mesmas.
Em comunicado, o Governo que está a gerir os assuntos do Estado guineense porque o novo primeiro-ministro, Artur Silva, ainda não conseguiu formar a sua equipa, responsabiliza o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, pela imposição das sanções.
A Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) publicou, na passada quarta-feira, uma lista com nomes de 19 personalidades guineenses, entre as quais o filho do Presidente do país, sancionadas por as considerar como responsáveis pela persistência do impasse político na Guiné-Bissau.
As sanções implicam a proibição de viajar, o impedimento de uso de movimentos nos bancos e ainda o congelamento de bens financeiros.
Em comunicado distribuído esta quarta-feira, em Bissau, o executivo demitido a 16 de janeiro, promete tudo fazer para que as sanções "injustas, parciais e insensatas" não se tornem efetivas e ainda vai solicitar a substituição de Alpha Condé, na sua qualidade de mediador da crise guineense, indicado pela CEDEAO.
Críticas a Alpha Condé
Para o executivo demissionário guineense, Alpha Condé é quem está a tentar impor "uma figura da sua conveniência" para o cargo de primeiro-ministro, sem que isso fosse objeto de algum consenso entre os atores políticos da Guiné-Bissau.
Perante o que classificam como "situação inaceitável", as autoridades da Guiné-Bissau vão solicitar, com caráter de urgência, uma cimeira de líderes da CEDEAO para clarificar o Acordo de Conacri, instrumento proposto pela organização como fórmula para acabar com a crise guineense.
"Ingerência"
O executivo guineense cessante não vê outro propósito das sanções às 19 pessoas que não seja "uma ingerência ilegítima nas disputas políticas internas" quando se veem, diz ainda o comunicado, que nos outros Estados-membros "diariamente são mortos manifestantes indefesos", pessoas a serem presas e os direitos humanos violados.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas" no tratamento dos Estados-membros, salienta ainda o documento que realça que na Guiné-Bissau, nos últimos três anos, a vida política corre normalmente, tirando o bloqueio do Parlamento.
O comunicado considera, porém, de estranho o facto de os autores do alegado bloqueio ao Parlamento não terem sido objeto de sanções da CEDEAO.
Obukampol Mendes Vaz:- Primeiro o cumunicado e ilegal anti constitucional, segundo devem ter o minimo conhecimento do procedimento das entidades internacionais, a sancao veio para ficar e nao e um grupo de pessoas sem legitimida de nada para convocar qualquer reuniao de nenhuma instituicao internacional, ja nao sao membros de Governo, o mentiroso do Sissoko sabe muito bem o que viria acontecer pediu a dimissao alegando que nao seria ele o impedimento, deste jeito deixou os colegas no momento de aflicao e sem vergonha vem a mentir que ja falou com sete Presidente sobre sancoes, coitado nao tem s escola para entender dessas diligencias, sabe sim de transportar drogas e dinheiro,para salvaguardar essa actividade tal como o rato saiu fora do bordo.
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