O ataque é o terceiro atribuído pela população a "chimpanzés", situação que os residentes dizem estar a aumentar, mas cuja origem e detalhes carecem de averiguações pelas autoridades ambientais.
O último incidente ocorreu na terça-feira na aldeia de Missirá, na localidade de Empada, envolvendo três crianças do sexo feminino com idades entre os oito e os 12 anos, contou aos jornalistas, Kausso Camará, tio de uma delas.
Segundo relatou, as crianças tinham ido à floresta apanhar foli, um fruto silvestre, e foram surpreendidas pelos animais, acrescentando que ele próprio as socorreu quando estavam a ser atacadas.
"Estava eu na aldeia e senti o grito das crianças. Corri em direção à floresta e ainda vi os chimpanzés a arrastarem uma criança para a floresta densa", afirmou Kausso Camará, que disse ter atirado paus para afugentar os animais.
A criança de oito anos foi a que mais sofreu nos ataques, tendo ficado sem dois dedos, um do pé e outro da mão, adiantou ainda o tio, que pede a intervenção das autoridades florestais.
Feliciano Cunha, enfermeiro-chefe no centro de Saúde de Empada, onde as crianças receberam os primeiros socorros, indicou as mesmas não correm risco de vida, sendo que a mais nova foi transferida para Bissau.
Segundo os populares, noutro ataque, em maio, uma rapariga ficou sem uma orelha.
A Lusa tentou obter mais informações junto do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), mas sem sucesso.
Lusa
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