Bissau,29 Jul 16 - A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau volta a
reunir-se hoje para encontrar uma data consensual para apreciação do programa
de governo de Baciro Djá, depois de uma reunião quinta-feira que foi
inconclusiva.
A
ANG apurou que os membros da Comissão Permanente pertencentes ao Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) voltaram a pôr na mesa
um pedido de esclarecimento sobre a situação dos 15 deputados expulsos do
partido.
Em declarações à imprensa após o
encontro, o 1ºvice-presidente da ANP e membro da Comissão Permanente,
António Inácio Correia disse que o seu partido ganhou as recentes
eleições e não pode andar a reboque de um partido que perdeu e que venceu
através de meios “escuros”.
Inácio Correia disse
que o Programa denominado Terra Ranka é da autoria do PAIGC, porque está
registado na ANP como um documento desta formação politica tendo esclarecido
contudo que o documento só será de todos os guineenses se for aprovado pelos
deputados, mas enquanto isso não acontece é da autoria do PAIGC
Para o líder da
Bancada Parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), o governo solicitou o
agendamento do seu programa desde passado dia 26 de junho e de lá à esta
parte, a ANP está a fazer tudo para não marcar a data, apesar de o
presidente, Cipriano Cassamá ter perspetivado a sua apreciação entre os dias 1
e 2 de Agosto.
Certório Biote disse
que o programa que o PAIGC reclama ser da sua autoria é um documento nacional,
por que o país desde a independência sempre tem um projecto de desenvolvimento.
Biote cita os casos de
“Djitu tem, DENARP 1 e 2 e agora esta denominado de “Terra
Ranka”, que foi apresentado aos parceiros na Mesa Redonda de Bruxelas no
ano passado.
ANG/Guinendade
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