O PAIGC tomou conhecimento que um
grupo de cidadãos residentes do norte do país, nomeadamente de Morés e Mansabá
foram aliciados no sentido de virem a Bissau solicitar uma audiência com o
Presidente da República no intuito de reclamarem a devolução do dinheiro
relacionado com a venda dos toros de madeira, imputando essa acção ao I Governo
Constitucional liderado pelo camarada Domingos Simões Pereira.
O PAIGC alerta os guineenses de que se trata de
mais uma manobra engendrada pelos nossos adversários políticos, desesperados
com o rumo dos acontecimentos e da certeza do nosso Partido na vitoria final
contra esta cruzada lancada para destruir o PAIGC e os seus mais proeminentes
dirigentes, entre os quais o seu líder, camarada Eng. Domingos
Simões Pereira.
Recorde-se que foi o próprio Eng. Domingos Simões
Pereira quem na sua qualidade de então Primeiro-Ministro, mandou descarregar
contentores embarcados clandestinamente no porto de Bissau, apreendendo toda a
documentação, facto que permitiu descobrir que o maior envolvido nesses
negócios é a empresa do actual Presidente da Republica atualmente tendo como
gestor o seu próprio filho, Senhor Herson Goudiaby Vaz.
Por sua vez, o então Primeiro-ministro remeteu
esses documentos de imediato ao próprio Presidente da Republica para seu
conhecimento.
Em várias ocasiões o PAIGC procedeu a denúncias
sobre este tenebroso negócio das madeiras, bem como de outros e está hoje na
posse de provas que demonstram de forma clara e irrefutável quem são na verdade
os verdadeiros implicados neste negócio, que mereceu, inclusive, uma firma
tomada de posição do Governo do PAIGC chefiado pelo Eng. Domingos Simões
Pereira. De igual modo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito realizou uma
vasta operação de investigação e está hoje na posse de elementos e de provas
que confirmam de forma irrefutável quem são na verdade os verdadeiros
implicados e beneficiados com o dossier madeiras.
O PAIGC alerta os guineenses que toda esta montagem
não visa mais do que uma vã tentativa de denegrir a imagem do nosso Partido e
fazer com que um largo sector da nossa comunidade tenha uma percepcao errada
dos factos. Aliás, o nosso Partido, já conhece os instigadores desta acção,
inclusive a pessoa que alugou a viatura que transportou os ditos contestatários
e num momento oportuno o denunciará publicamente e exigirá as devidas
reparações que este tipo de actuação impõe.
O PAIGC alerta os guineense de que os seus
adversários desesperados pela resistência, tenacidade, inteligência e sentido
de Estado de que o nosso Partido e seus dirigentes estão dando provas,
contornando a cada momento os obstáculos e demais armadilhas fabricadas pelos
mentores da ditadura na Guiné-Bissau, estão tentando a todo o custo fazer com
que o nosso Partido e seus dirigentes e militantes se intimidem e deixem de
lutar para garantir as conquistas que a liberdade e a democracia trouxeram para
o povo guineense, deixando-lhes campo aberto para continuarem a impor a
facilitação da circulação da droga, a corrupção, os desmandos e praticas
inconstitucionais e mais outras graves praticas lesivas ao respeito pelos
direitos humanos, entre outros.
Bissau, 28 de julho de 2016
O Secretariado Nacional do PAIGC
Aly
Hijazi
Secretário
Nacional
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