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segunda-feira, 11 de julho de 2016

"NÔ BAMBU GUINÉ" EXIGE PAZ AOS TITULARES DOS ORGÃOS DE SOBERANIA

Bissau, 11 Jul 16 (ANG) - O Movimento das Mulheres para Paz e Estabilidade denominado "Nô Bambu Guiné” entregou hoje cartas aos titulares dos órgãos da soberania, em que pede o fim do ciclo de instabilidade que o país vive.
O acto decorreu na sede da Assembleia Nacional Popular e nele o governo, a Presidência da República e a justiça fizeram-se representar.
Na ocasião, o porta-voz do grupo, Celeste Mendes disse que foram manifestar as suas indignações face a situação da crise que o país vive nos últimos tempos.
“O mais preocupante para nós é a ausência de visão para a saída da crise", lamentou indicando que as instituições públicas ficaram quase paralisadas devido à situação política vigente.
Por isso, prosseguiu, a organização tomou a iniciativa de exprimir o seu desagrado, através da entrega de missivas aos responsáveis máximos do país.
Aquela responsável considerou de vergonhosa a situação do povo guineense, uma vez que os governantes nunca colocaram a Guiné-Bissau no primeiro plano.
Para ilustrar a situação, sublinhou que 60 por cento de guineenses vivem na pobreza extrema e a esperança média de vida é apenas de 54 anos.
A porta-voz do grupo disse que a Guiné-Bissau é um dos países da sub-região em que se registam as mais elevadas taxas de mortalidade materno/infantil.
Celeste Mendes apelou aos titulares dos órgãos de soberania para analisarem bem a situação do país e fazerem de tudo para encontrar uma solução que traga a paz e estabilidade ao povo da Guiné-Bissau.
Também presente no evento esteve a porta-voz do Parlamento Infantil guineense.
Dalentche Gomes disse ser um orgulho estar com as suas "mães” nesta "luta pelo bem do povo guineense e das mulheres, em particular".
“Aprendemos que o preço alto foi pago para a conquistar da independência da Guiné-Bissau, mas hoje a luta pelo bem-estar, pela emancipação da nossa classe política será uma tarefa sem tréguas ”, referiu Dalentche Gomes.
Apela aos guineenses a não desistirem de lutar para conquistar os seus direitos como povo, acrescentando que só com sacrifício e dedicação é que se pode conseguir algo de bom e de melhor.

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