O líder do Movimento Democrático Guineense (MDG) considerou de grave a decisão do Presidente da República, José Mário Vaz de nomear Umaru Sissoko Embalo como novo Primeiro-ministro do governo inclusivo.
Citado pela Rádio Jovem, Silvestre Alves considera que a escolha feita pelo Presidente da República demonstra uma total banalização do Estado, por ter sido seleccionado alguém com pouca credibilidade para assumir as redes da governação do país.
Segundo Alves, a nomeação de Umaru Sissoko é altamente questionável, tendo perguntado sobre qual é a confiança que se pode ter no atributo do seu curriculum vitae.
“Por mais fundos que este homem pode mobilizar para a Guiné-Bissau, mas amanhã quem sabe os problemas que esses fundos poderão trazer para o país”, questionou lembrando que nada se dá de graça.
O dirigente de MDG revelou que o Presidente da República continua a cometer erros graves e que resultam na banalização das instituições do Estado.
Adiantou que, a atitude de José Mário Vaz é intolerável, porque colocou o seu cargo em causa, tendo questionado sobre que credibilidade detém hoje o chefe de Estado junto da população.
Por outro lado, lamentou que os signatários do acordo alcançado em Conacri, andam a fazer interpretações diferentes. “Para mim, assiste-se a uma inobservância do Acordo de Conacri, por isso o mesmo deve ser submetido ao Tribunal para maior esclarecimento.
Silvestre Alves disse que, se juridicamente o problema não for resolvido então os jovens devem sair na rua para dizer basta, porque não “vamos” aceitar que “pessoas aventureiros” estejam a brincar como o “nosso” futuro.
Concluiu que o único culpado de tudo é o Presidente República, José Mário Vaz.
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