A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) lamentou hoje a continuação do impasse político na Guiné-Bissau, dizendo-se "particularmente preocupada com o impacto da deterioração da situação socioeconómica na vida dos cidadãos" do país.
Em comunicado, a organização exortou "todos os atores políticos a colocarem a unidade nacional acima de todos os interesses políticos", para tal "apelando ao Presidente da República e ao presidente do Parlamento para mostrarem grande patriotismo encetando um diálogo aberto com o objetivo fundamental de resolver a crise em curso".
"A Comissão da CEDEAO reitera que a única forma de criar uma estabilidade duradoura no país é o respeito do Acordo de Conacri e convida todos os atores políticos da Guiné-Bissau a trabalharem para a aplicação dos termos do acordo", lê-se no documento.
A concluir, a organização sublinhou que "reafirma o seu empenho em apoiar o povo e o Governo da Guiné-Bissau neste período difícil" e também que continua a "acompanhar ativamente a situação no país".
A oposição guineense acusa o Presidente da República, José Mário Vaz, de deriva ditatorial, por este ter anunciado que não iria respeitar o Acordo de Conacri, mecanismo que visa acabar com a crise política no país e exige a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
O prazo para que José Mário Vaz cumprisse o acordo terminou na quinta-feira.
Guinendade/DN
0 comentários:
Enviar um comentário