Mais uma vez
serei obrigado a fazer algumas considerações sobre a política GUINEENSE. Após a
data limite que a CEDEAO deu ao Presidente Jomav e mesmo assim não cumpriu tornou-se evidente que estamos
assistindo à desagregação do nosso sistema político e o nosso respeito no mundo. Um sistema
baseado na manutenção do clientelismo, da corrupção e do cinismo.
O que estamos
observando agora é a inépcia do governo ILEGAL em gerir a “farra de gastos”
do dinheiro público apesar do facto de não ter o seu programa aprovado.
Na prática,
o que está em causa é a canalhice
escancarada.O que podemos
observar ainda é a atividade em causa própria para o lucro fácil numa campanha de cajú com muitos altos e baixos.
Como já venho
afirmando, a sociedade guineense está podre. Sim, porque os Botchés e Braimas e todos aqueles que sustentaram esta crise só estão a pensar nas suas barrigas e não no povo.
Será que os traços da canalhice fazem parte de nossa formação cultural? O homo guineense traz isso
em sua genética ?
Certamente
alguém pode retrucar: "nem todos os guineenses são assim". Nem todos apresentam
tais características... Mas a grande maioria, sim.
É esta grande
maioria que permite a existência destas aberrações políticas e a manutenção
deste quadro de descalabro social e econômico.
Aos ricos (empresários, juízes e políticos) é permitido um status de sobre-humanos.
O mandato do Jomav que em tese deveria tentar diminuir isto faz justamente o contrário: ataca
os mortais para a manutenção dos privilégios desta casta. Aos seus amigos de combate são
permitidos negociatas em nome do estado sem mesmo programa de governo.
A falsidade em tentar levantar a moralidade na administração pública de uma população indigente através um "slogan"
cínico: "Dinheiro do Estado nos cofres de Estado" não passa disso mesmo, falsidade.
Sem dúvida:
isto para o seus acólitos continuarem mais ricos do que nunca. Mas o nosso povo tem que mostrar que é digno e tem capacidade para lutar para um futuro melhor.
Marcos Mendes
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