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domingo, 29 de outubro de 2017

NOTICIAS AO MINUTO:COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS ACUSAM JOMAV DE ENTREGAR PAÍS A UM ‘NEGOCIANTE’

O Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos ‘Unidos Contra a Ditadura’ na Guiné-Bissau (CPPDGB) acusou na tarde de sábado, 28 de Outubro 2017, o Presidente da República José Mário Vaz de dececionar o povo guineense e de ter confiado a chefia do governo a um ‘negociante’.
As acusações foram proferidas pela representante do partido Manifesto de Povo (MP), Mariama Bailó, no segundo comício popular do coletivo que congrega 19 formações políticas do país, realizado no ‘Campo de Lala Kema’, no bairro de Antula, arredores da capital Bissau.
“Pensávamos que tinhas feito uma escolha certa, mas afinal é, difícil compreender uma pessoa. José Mário Vaz dececionou todo o povo da Guiné-Bissau! Em 2014 o povo guineense tinha uma esperança de que esta terra ia arrancar-se, porque havia um primeiro-ministro com visão e um Presidente da República que podia coabitar com ele para desenvolver o país. Ninguém pensava que José Mário Vaz tinha intenção de trazer ‘aferísta’ para ser o nosso primeiro-ministro. Nunca vamos aceitar isto, porque o nosso país está cheio de quadros, por isso, nenhum analfabeto com quinto ano incompleto será o nosso primeiro-ministro”, vinca Mariama Bailó.
O líder do Movimento Patriótico (MP), José Paulo Semedo disse que o comício simboliza o ‘início do fim’ do regime de José Mário Vaz. Semedo questionou as restrições de manifestação impostas pelas autoridades, referindo à realização das marchas que segundo disse não podem chegar a Praça do Império. O político garantiu que o coletivo chegará até ao Palácio Presidencial, depois do segundo ciclo de comícios que terá seu início na próxima sexta-feira, 3 de Novembro e decorrerá durante 4 e 5 do mesmo mês.
Semedo disse que os partidos políticos decidiram unir as forças por estarem contra aquilo apelida de ‘golpe de Estado’, acrescentando que a Constituição da República ensina as pessoas como é que as coisas devem ser feitas. O político, igualmente pastor da igreja evangélica acusou o Presidente da República de ser a primeira pessoa que ‘rasgou’ a Constituição da República.
SILVESTRE ALVES: “O PAÍS TEM QUE SER DEFENDIDO”
Presidente do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves ao dirigir-se para milhares de guineenses no ‘Campo de Lala Kema’, começou por dizer que a Nação guineense tem que ser defendida, advertindo que ‘ninguém pode transformar este país, num Estado de gozo e de brincadeira, onde as pessoas estão a morrer de fome e da doença, enquanto um grupo de indivíduos vive bem.
Alves considera que José Mário Vaz não pode estar na companhia de pessoas ‘sem responsabilidades, pessoas que gastam ‘rios de dinheiro para o congresso, sem no entanto no entanto avançar com nomes.
“Pessoas que estão a fazer mil e uma asneiras, que não têm a escola, que não têm a responsabilidade, nem a credibilidade. Indivíduos que compram patentes, para virem vender esta terra?”, questiona Silvestre Alves, apelando o povo para estar firme, com os pés bem assentes no chão.
Líder do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes disse que os partidos reunidos no coletivo têm um único objetivo, o de derrubar José Mário Vaz, que acusa de trazer a fome no país, de retirar a luz elétrica aos citadinos de Bissau, assim como de impedir as crianças de irem para as escolas.
Fernandes acusa ainda o Chefe de Estado a dividir o povo da Guiné-Bissau, familiares, homens e mulheres, as religiões e até os dirigentes desportivos.
Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) disse que a crise política trouxe algo de novo ao campo político guineense, por ter permitido aos filhos defenderem o solo pátrio de Amílcar Cabral. No caminho da luta, Djaló apelou maior união entre os políticos e no meio do povo guineense em geral.
O presidente de Assembleia do Povo-Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam disse que José Mário Vaz ao longo dos seus três anos de mandato, nunca foi inaugurar um hospital ou uma estrada.
Nabiam afirma na ocasião que o país está a ser dirigido por um analfabeto, fato que considera de triste, assinalando que uma Nação precisa de cabeças que sabem pensar para a dirigir. Garante ainda que haverá uma marcha ordeira que terminará na Praça do Império.
“Se JOMAV estivesse a trabalhar bem, todos estes partidos políticos estariam ao lado dele, mas ainda não é tarde, porque o único instrumento que há para sair nesta crise, é o Acordo de Conacri. Se JOMAV não cumprir o acordo de Conacri levará o país para problema”, indica Nuno Nabiam. Advertiu de seguida que o medo já terminou na Guiné-Bissau, ameaçando que o coletivo responderá sem reservas, caso algo aconteça a um dos membros.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira convidou o Chefe de Estado a devolver o poder ao povo caso não achar uma solução para a crise, acrescentando que na democracia, é o povo quem ordena, apelando ao povo guineense para sair e reivindicar o seu bem-estar.
O Partido da Renovação Social (PRS), não escapou as críticas do líder dos libertadores, que considerou que talvez os renovadores não merecem o líder que têm neste momento. Por outro lado, afirma que o Presidente da República não tem condições de continuar nas suas funções, acusando-o de não estar a respeitar a Constituição.



Guinendade/Odemocrata


1 comentário:

  1. SO PA RATCHA KADÉRA DI MAMÉ DI JOMAV MAIS KADÉRA DI MAMÉS DOS 15 DJANKADINS!

    DIANTI QUI CAMINHO, RIBA TRAZ KA TEM! A LUTA CONTINUA E A VITORIA É CERTA!!!

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