O Diretor
da Empresa de Eletricidade de Aguas da Guiné-Bissau (EAGB), única empresa
fornecedora da água e energia elétrica, Rene Barros, explicou que a atual crise
deve-se à falta de subvenção do Governo, e especialmente a uma decisão do
Ministro da Economia e das Finanças, Aladje Mamadu Fadia, que consequentemente
tem dificultado a aquisição de combustível para os grupos geradores, baixando
assim o nível da produção. A avaria de alguns grupos também perfilam entre
outros fatores responsáveis da crise.
Contudo, o
mesmo responsável prometeu superar, “definitivamente”, a crise de luz e água no
país em menos de dois anos.
O Diretor da EAGB durante uma conferência de
imprensa nessa segunda-feira, 30 de outubro, no mesmo momento em que o Ministro
da Energia, Florentino Mendes Pereira, que continua a ser alvo de muitas
críticas, deslocou-se a Bissorã, no norte do país, para se inteirar do estado da
central local fotovoltaica de 500 kVA.
Bissau tem
registado nos últimos meses uma problemática crise energética assim como na
distribuição de água potável, deixando os citadinos cada vez mais impacientes
que manifestaram no último fim-de-semana, tendo sido dispersos pelas forças de
ordem. A EAGB consome mensalmente de combustível, 600 milhões de Fcfa,
equivalente a cerca de 914 mil euros.
Guinendade/eglobal
AS MENTIRAS ESFARRAPADAS JOÃO MAMADU ALADJ FADIA!!!
ResponderEliminar''NA GOVERNAÇÃO, A ÚNICA REFORMA/O ÚNICO CRESCIMENTO ECONÓMICO/O ÚNICO FINANCIAMENTO/O ÚNICO INVESTIMENTO QUE CONTA É AQUELE OU AQUELA QUE REFLETE NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS POPULAÇÕES. O RESTO É, PURA E SIMPLESMENTE, DEMAGOGIA'', ARMANDO QUADÉ
POR: O DEMOCRATA GB
13/08/2017
"OD: A EAGB constituiu sempre uma dor de cabeça para os últimos governos que eram obrigados a injectar milhões de francos cfa para cobrir algumas despesas da empresa e não conseguia auto-sustentar-se. Senhor ministro, como é que lida com o caso da EAGB ? Subsidia também a empresa com milhões de francos cfa para o seu funcionamento?
JAMF: Não. Nós pagamos a nossa factura, ou seja, pagamos a nossa factura do consumo da energia eléctrica como qualquer cliente da empresa. Em janeiro deste ano, pagamos uma factura de 400 milhões de francos cfa mensalmente e a partir de junho a despesa subiu para 500 milhões de francos cfa, mensalmente.
Até agora não contraímos nenhum emprestimo que pode nos levar a ‘subvencionar’ a Empresa da Electricidade e Água da Guiné-Bissau, a fim de cobrir as suas despesas. Pagámos a nossa factura regular. Na primeira semana de cada mês, pagamos a nossa factura.
OD: O governo não disponibiliza nenhum franco cfa para a subvenção da EAGB?
JAMF: O governo não disponibiliza nenhuns francos para a EAGB e apenas pagamos o nosso consumo que acertamos com a empresa.
O responsável da pasta da Economia e Finanças explicou que o Banco Mundial financiou um programa estratégico para o país para quatro anos, em 90 milhões de Euros. Acrescentou que o Banco Mundial financiou também um projeto que vai ser implementado agora, de 25 milhões de Euros, destinado ao setor da água e energia aqui em Bissau, assim como na restruturação da EAGB".
O LINK SOBRE A ENTREVISTA: http://www.odemocratagb.com/?p=13831
"Subvenção por parte do Governo, a semelhança de todos os países de sub-região, para financiar o deficit resultante de não reajuste de tarifa, conforme solicitado pelos nossos parceiros, BM e FMI, permitindo assim a empresa atingir um equilíbrio financeiro. A necessidade de tesouraria actual da empresa e na ordem dos 600.000.000 CFA mensal."
ResponderEliminarSEGUNDO JOÃO ALADJE MAMADU FADIA, "O governo não disponibiliza nenhuns francos para a EAGB e apenas pagamos o nosso consumo que acertamos com a empresa".
ResponderEliminarE SEGUNDO RENE BARROS, EXISTE "assunção, por parte do Ministério de Economia e Finanças, do pagamento do aluguer a AGGREKO, sem ser subtraído do montante da factura do consumo mensal das instituições do Estado".