A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou este domingo (22.10) que decidiu anular a nomeação do Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, como embaixador da boa vontade da organização, após várias críticas a esta escolha.
"Ouvi cuidadosamente todos os que expressaram preocupação e as distintas questões que foram manifestadas", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa declaração escrita. "Nos últimos dias, refleti sobre a nomeação. Como tal decidi revogar a nomeação", acrescentou o antifgo ministro da Saúde da Etiópia.
A nomeação de Mugabe como embaixador da boa vontade da OMS, anunciada esta semana no Uruguai, suscitou a indignação de ativistas que consideram que o sistema de saúde do Zimbabué entrou em colapso durante o regime autoritário de Mugabe, que está no poder desde 1980.
A justificativa para a escolha foram os esforços feitos por Mugabe na luta contra o tabaco e doenças não transmissíveis. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, antiga potência colonial no Zimbabué, expressou preocupação ao diretor-geral da OMS expressando que a nomeação de Mugabe é "surpreendente e decepcionante, em particular à luz das sanções dos Estados Unidos e da União Europeia contra ele", informou um porta-voz.
No Zimbabué, a maior parte dos hospitais tem falta de medicamentos e equipamentos, e enfermeiros e médicos ficam muitas vezes sem salários. Iain Levine, um dos diretores da organização não-governamental Human Rights Watch, apontou a escolha como "embaraçosa" para a OMS e para o diretor-geral daquela organização.
Governo do Zimbabué defende nomeação
Este domingo, o Governo do Zimbábue pediu a Tedros Adhanom Ghebreyesus para defender a nomeação de Robert Mugabe como embaixador da boa vontade. O ministro de Educação Superior do Zimbabué, Jonathan Moyo, disse que a OMS perderá o respeito se reverter a decisão. A decisão de anular a designação de Mugabe, no entanto, já foi tomada.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS: "Nos últimos dias, refleti sobre a nomeação. Como tal decidi revogar a nomeação"
"Se ele não foi parte de uma trama de esquerda e se sua decisão foi profissional e com boa vontade, ele deve se ater a ela", escreveu Jonathan Moyo noTwitter. O ministro é um aliado próximo do presidente do Zimbábue.
A escolha de Robert Mugabe foi anunciada na Conferência Mundial sobre Doenças Não Transmissíveis, realizada no Uruguai, e gerou muitas críticas da comunidade internacional.
O principal grupo de oposição do país, o Movimento pela Mudança Democrática (MDC), classificou a nomeação como "impactante". "Seu regime destruiu o sistema de saúde pública do Zimbábue", afirmou o porta-voz do MDC, Obert Gutu.
O país sofre atualmente uma grave crise econômica. Os preços dos produtos farmacêuticos subiram quase 70% devido à escassez crónica de dólares para importação.
Robert Mugabe sofre sanções da ONU devido a abusos contra os direitos humanos em seu governo. Aos 93 anos, ele é atualmente o chefe de Estado mais velho do mundo e se encontra no poder desde a independência do país em 1980. O Presidente do Zimbabué viaja regularmente a Cingapura para passar por exames médicos.
Guinendade/DW
MA QUANDO KÉ ''DARI-MONHÉ'' NA MURRI??? AFRICANO I MERDA BÔ!!! SÓ SACALATA KU PRETO SIBI FASSI. TUDU TERRA KU PRETO PANHA, É TA DANAL TUDU É KABA É SINTA É NA CULPA BRANCO DI SÉ MACAQUICES!!! DEUS IARA MAL, I PUI PRETO NES MUNDO LI!!!
ResponderEliminarpois é! DEUS iara mal na cumpu preto como PECADUR.
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