A preocupação foi transmitida hoje à agência Lusa por Ericson Mendonça e Welena da Silva, juristas ligadas a Tiniguena (expressão que quer dizer esta terra é nossa, num dos dialetos guineense), ONG que se destaca na defesa do património biológico e recursos naturais da Guiné-Bissau.
Ericson Mendonça disse que "as multinacionais estão a comprar terras em grande quantidade" na Guiné-Bissau "para agroindústria bio".
"Mas de bio aquilo não tem nada. Aquilo é tudo organismos geneticamente modificados", disse, salientando que em Bafatá, uma empresa adquiriu uma grande quantidade de terras onde está a utilizar sementes geneticamente modificadas.
Welena da Silva, docente na Faculdade de Direito de Bissau, conhecido estudioso guineense de questões ligadas ao ambiente, urbanismo e energia, alerta para "um outro risco" para um subtipo da agricultura que é praticada pela maioria da população camponesa do país.
"Os camponeses costumam guardar as suas sementes para anos seguintes, mas os OGM não podem ser guardados, pois estragam-se e isso pode dar cabo da agricultura familiar", notou Welena da Silva.
Os dois juristas lembram o caso de uma multinacional "que quase assinou um contrato" com o Governo da Guiné-Bissau, em 2011, para aquisição de terras para plantação de jatrofa, que seriam utilizados para produção de biocombustíveis, a partir de plantas geneticamente modificados.
"Seria uma área igual a cerca de cinco campos de futebol", lembraram os dois juristas, para acrescentar que o contrato não foi adiante por causa da pressão da Tiniguena.
Welena da Silva e Ericson Mendonça não têm dúvidas de que permitir aquele contrato seria autorizar que se dessem cabo de extensas bolanhas (arrozais), mas também colocar em causa os lugares de práticas ancestrais das populações daquelas zonas, observaram.
"As multinacionais veem a Guiné-Bissau como um Estado frágil, económica e politicamente, entram aqui e fazem o que querem", defendeu Ericson Mendonça, citando um estudo feito pela Tiniguena em relação a sete situações de "açambarcamento de terras" por empresas estrangeiras "de intenções duvidosas".
Lusa
It's been proven that Genetic Modified Products do cause
ResponderEliminarCancer according to studies .I do warn our farmers to reject such ideas ! It's bad and we don't need it period.
PORRA! CADA DIA QUE PASSA FICO AINDA MAIS CONFUSO SOBRE ESSA REPÚBLICA DAS BANANAS.
ResponderEliminar"As multinacionais estão a comprar terras em grande quantidade" na Guiné-Bissau "para agroindústria bio".
COMO ASSIM?! EU PENSAVA QUE O "PROJECTO/A FUNDAÇÃO MON NA KADÉRA" ERA A VISÃO, A SOLUÇÃO VIÁVEL E SUSTENTÁVEL PARA O "PAÍS"!?!?!? COM OS MULTINACIONAIS A COMPRAREM TERRAS EM GRANDE QUANTIDADE PARA AGROINDÚSTRIA, A MINHA QUE SE SEGUE É O SEGUINTE. QUAL SERÁ A RELEVÂNCIA/O EFEITO DO TAL "PROJECTO/FUNDAÇÃO MON NA KADÉRA??? OS MULTINACIONAIS SÃO PARA OS EFEITOS DA PRODUÇÃO EM MASSA, ENQUANTO QUE O "PROJECTO/A FUNDAÇÃO MON NA KADÉRA" É PARA SUSTENTAR/ALIMENTAR CALIQUICE E A FABRICA DE BATATAS EM DAKAR DO SENHOR "ZÉ CARALHO"!!! SE ASSIM FOR, ENTÃO EU PREFIRO OS MULTINACIONAIS. PORQUE, PELO MENOS A POPULAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU VAI FICAR BEM NUTRIDA (COM QUIMICOS E HARMONAS, MA NADAHH)!!!
COMO EU DISSE, A IGNORÂNCIA NUNCA É FELICIDADE E NUNCA SERÁ. POR ISSO, O POVO E OS GOVERNANTES GUINEENSES ESTÃO A MORRER DIA E NOITE. MORTE PRECOCE, PÁRA KA TEM!!!