O Presidente da República, José Mário Vaz, pediu esta quarta-feira, 14 de novembro 2018, subsídios aos partidos políticos com e sem assento parlamentar para ir discutir com o presidente em exercício dos chefes de Estado da CEDEAO, Muhammadu Buhari, visando a marcação da nova data do escrutínio para legislativas no país.
A saída de um encontro com chefe de Estado guineense, líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Certório Biote, disse que o seu partido está disposto em concordar com aquilo que é opinião da maioria e previsto na lei, por forma a facilitar os trabalhos do processo eleitoral de forma livre, justo e transparente.
Biote informou que “é uma reunião de fraternidade” para harmonizar as opiniões dos líderes das formações políticas, encontrando assim soluções plausíveis e que satisfaçam a vontade do povo.
O presidente do Partido Nova Democracia (PND), Iaia Djaló, defende que a remarcação da data de eleições legislativas seja depois de concluído processo de registo de eleitores e divulgados os cadernos eleitorais, evitando que nova ida às urnas fracassa novamente.
Por sua vez, Frente Patriótico para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, referiu que não é possível substituir a constituição da república em detrimento da organização sub-regional. Djá admite que José Mário Vaz pode ir consultar presidente em exercício da CEDEAO, mas essa consulta não pode influenciar em nada nem tirar autonomia e soberania do país, “portanto o caminho certo é cumprir com as leis do país”, concluiu.
O vice-presidente do Movimento Patriótico (MP), André Té, afirma que ”não é possível realizar eleições legislativas ainda este ano” e aponta 2019 com solução, tendo em conta os prazos previstos na lei, tornando assim processo eleitoral de forma credível, justa e transparente.
//O Democrata
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