A Associação dos Empregados Domésticos da Guiné-Bissau, preocupada com a situação de uma emprega menor de idade [13 anos] que está em estado de saúde muito crítico, foi à Presidência da República para uma audiência com o Presidente da Republica para pedir a este que use a sua influência no sentido de agilizar o processo de evacuação da criança para que esta não perca a vida, mas não foi atendida.
Sene Bacai Cassamá, presidente da Associação Nacional da Profissão dos Trabalhadores Domésticos da Guiné-Bissau, considerou que os empregados domésticos não estão enquadrados na sociedade guineense. Segundo ele, fizeram vários tipos de formalidades desde 2015 até a presente data totalizando 15 cartas de pedido de audiência ao Presidente José Mário Vaz que não chegou a recebê-los.
Deixou claro que voltarão amanhã, com garantias do chefe de segurança que podem ser atendidos. Caso não forem atendidos, ficarão à frente da presidência por horas ou dias até serem atendidos. Apelou a quem de direito e a todos os cidadãos nacionais para evacuar e poder salvar a vida desta empregada menor de idade.
Questionado sobre se o marido da suspeita do crime continua solto, não só confirmou este facto como também exigiu a sua detenção porque também associou-se à criminosa, tendo deixado a miúda fechada no interior da casa durante os dias 21 e 22 de dezembro sem assistência médica.
A emprega de treze anos de idade cuidava de uma criança de oito anos de idade. Segundo a associação de empregadas, a patroa alegou que a emprega (ama) terá derrubado o seu filho no chão.
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