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sábado, 26 de janeiro de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: MÉDICO PEDE INTERVENÇÃO DAS AUTORIDADES PARA REDUZIR MORTALIDADE


Photo de Bissau On-line.


O médico e clinico geral, Mboma Sanca, revelou esta sexta-feira, 25 de janeiro de 2019, que a alta taxa de mortalidade materno-infantil no país está afetar o processo de desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.

De acordo com os dados disponíveis, a Guiné-Bissau continua a figurar na lista de países onde morrem mais crianças menores de cinco anos de idade, apesar de alguns progressos registados a nível da previsão da saúde nos últimos anos no país.

Convidado pela Radio Jovem para abordar a segunda Conferência sobre Saúde Comunitário, Mboma Sanca, diz que o governo guineense não dispõe de um plano sanitário elaborado pelo Ministério da Saúde Pública para lutar contra a alta taxa de mortalidade materna infantil.

“Apesar de temos no país o programa de desenvolvimento sanitário, que reflete os problemas que a nossa saúde enfrenta, até hoje não fomos capazes de por na prática ações conducentes para lutar contra este flagelo, que esta a dar cabo ao povo guineense” explicou Sanca.

Os dados de 2014 indicam que a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de um ano foi de 55 por cada 1000 nascimentos e de crianças até cinco anos de 89 mortes por cada 1000 nascimentos.

Perante este cenário, o médico colocado nos serviços dos cuidados intensivos no hospital Simão Mendes, em Bissau, diz que para além de elaboração de plano estratégico, é fundamental capacitar quadros técnicos de saúde para trabalharem nesta matéria.

Sanca alertou ainda ao governo guineense sobre necessidade de adquirir equipamentos para colocar nos hospitais a nível do país para permitir as mulheres grávidas e crianças terem acesso a saúde aceitável.

A segunda Conferência sob o lema: Desafios do Presente e Perspectivas de Futuro, que decorrerá durante todo dia deste sábado num dos hotéis da capital Bissau, organizado pela “ONG VIDA”.

A Conferência realiza-se no âmbito do projeto Estratégico para a aceleração da redução da mortalidade materno, neonatal, infanto-juvenil no país, concretamente no setor autónomo de Bissau.

Para Mboma Sanca, esta iniciativa tem grande importância porque vai ajudar o país no seu processo de desenvolvimento de saúde pública.

O evento pretende continuar a ser espaço de partilha e reflexão sobre as experiências entre os diversos atores da Saúde Comunitária no país e de outros países africanos e identificar soluções para os desafios e constrangimentos que se apresentam atualmente.

//Alison Cabral

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