O porta-voz do Movimento Patriótico Nacionalista, Djibril Pedro Seco Sanhá, apontou o dedo na segunda-feira, 15 de abril de 2019, aos Sindicatos dos professores, enquanto educadores, caso o ano letivo 2018/2019 venha a ser anulado devido à onda de greves decretadas sucessivamente durante este ano escolar.
Djibril Pedro Seco Sanha falava numa conferência de imprensa realizada no espaço Lenox em Bissau, para reagir à nova vaga de greve decretada pelos sindicatos dos professores que deverá ter início no mês de maio próximo, devido ao incumprimento do memorando de entendimento por parte do governo. Na ocasião, Sanhá disse que a culpa não deve ser atribuída apenas ao governo, mas também aos sindicatos dos professores.
No que toca ao fecho de centro de transmissão da rádio África FM, Djibril Sanhá considera como afronta à liberdade de imprensa e caracteriza o fato como um atentado à democracia. Apelou aos órgãos competentes para assumirem as suas responsabilidades porque o governador não é competente para resolver o assunto.
Quanto à situação da campanha da castanha de cajú, aquele ativista sustentou que estão preocupados porque desde a fixação do preço por quilograma da castanha até este momento, a castanha não está a ser comprada. Adiantou que se corre o risco de acontecer o mesmo que o ano passado, o que torna urgente que os fiscais do ministério do comércio façam o seu trabalho a fim de evitar que o país viva em total desmando.
Relativamente ao tribalismo na política, Djibril Pedro Sanhá advertiu que não é possível implantar o tribalismo na Guiné-Bissau devido à multiplicidade do povo guineense, acrescentando que se alguém pensar que pode dividir a todo custo para o seu bem-estar, está enganado. “É gravíssimo ver e assistir alguns líderes políticos e deputados recém-eleitos a insinuarem-se às tribos na política para tirar dividendos, isso não é bom para a boa convivência social”, lamentou.
//O Democrata
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