As deputadas da nação Dan Yalá Baranção e Gabriela Fernandes da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foram eleitas na tarde desta quarta-feira, 24 de abril de 2019, para os cargos da primeira e segunda Secretária da Mesa da Assembleia Nacional Popular, com 54 votos a favor, zero contra e zero abstenção, no universo de 54 deputados presentes na sala da sessão plenária.
A votação das duas figuras aconteceu depois de o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e o Partido da Renovação Social (PRS) terem abandonado a sessão desta quarta-feira, alegando que não podiam continuar na sessão para “apoiar a ilegalidade que está a ser cometida pela mesa e a bancada do PAIGC”.
Os dois partidos na oposição guineense (MADEM-G 15 e o PRS) abandonaram a sessão depois de virem indeferido o requerimento que pedia anulação dos atos anteriores votados pelos deputados, nomeadamente a eleição do presidente da Mesa da Assembleia Nacional Popular e do primeiro vice-presidente, apresentado pelo deputado da bancada parlamentar do MADEM-G 15, Soares Sambú.
Face a esta situação do impasse na composição da Mesa da ANP, as duas formações políticas apontam como solução, interpor uma ação judicial no Supremo Tribunal de Justiça contra o processo de votação que consideram “violação flagrante do regimento da Assembleia Nacional Popular ”, no que diz respeito às normas para a constituição da mesa do Parlamento guineense.
Dam Yalá Baranção e Gabriela Fernandes, eleitas como primeira e segunda Secretárias da ANP, foram apresentadas pela bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Importa-se salientar que com a eleição das duas figuras, a mesa da ANP já tem na sua composição quatro lugares, restando agora o posto do vice-presidente que deverá ser ocupado pelo segundo mais votado, neste caso, o MADEM-G15. O posto de segundo secretário da ANP, que acaba de ser ocupado pelo PAIGC, estava a ser reclamado pelo Partido da Renovação Social, enquanto terceira força política no hemiciclo guineense.
//O Democrata
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