NOTÍCIAS AO MINUTO:CEMGFA REJEITA QUALQUER GOLPE DE ESTADO CONTRA PRESIDENTE MÁRIO VAZ

A garantia foi tornada publica hoje dia 16 de novembro, data de celebração do quinquagésimo segundo aniversário da criação das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP), Por Biaguê Nan Tan, Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).

Nan Tan, afirmou que não existe qualquer possibilidade de os militares alterarem a ordem constitucional a semelhante aos acontecimentos de 12 de Abril de 2012, período em que ao deram Golpe de Estado.
"Dizem que eu é que estou a impedir, mas o Presidente da República é o comandante em chefe das Forças Armadas, logo é meu chefe dar ordem ao PR implica fazer golpe de Estado", declarou Biaguê Nan Tan, para dizer que há respeito pelas hierarquias.

Aquele responsável disse que não estão mais interessados em golpe de Estado para depois se questionar porque chamar os militares para se juntarem a eles que não identificou.
Biaguê Nan Tan falava no Quartel-General das Forças Armadas, em Bissau, numa cerimónia que assinalou o dia das Forças Armadas fundadas em 1964, e garantiu que em nenhum momento os militares irão tomar posição contra o Presidente do país.
"A tropa não pode dar ordens ao Presidente da República e é assim também que nenhum general pode dar-me ordens enquanto chefe do Estado-Maior das Forças Armadas", defendeu Nan Tan.

O general desmentiu que os militares se tenham posicionado contra a nomeação de qualquer figura política para o cargo de primeiro-ministro, como tem sido referido em vários círculos de opinião no país.

"Ouvi dizer nas rádios que os militares não querem uma pessoa para ser primeiro-ministro. Isso é falso, pois nunca nos podemos imiscuir nos assuntos políticos", declarou o general Nan Tan, explicando que há pessoas interessadas em ver os militares "metidos em confusão".

O chefe militar recordada as consequências do golpe de Estado de 2012, que culminou nas sanções contra chefias militares do país, impedindo-lhes de tratamento médico no estrangeiro. Facto segundo o general, provocou a morte de um general das forças armadas.
Ainda, durante a cerimónia, 319 militares foram promovidos com as patentes de cabo para capitão, conforme a imagem em cima.

Notabanca/Guineendade