Olivais – “Silêncio D’Ouro e “Entabular
para Ganhar”
Pensar e silenciar não se resume a amentar aquilo que
os outros pensam. No meu entender, isso não é saber, é lembrar-se. No entanto,
há necessidade de nos esclarecermos em determinados individuos, para descobrirmos os sinais, ou as características, da racionalidade
sociotécnico e científico do nosso tempo.
Ora, a política atual guiada pela ciência vive uma
crise inapagável – uma crise que, não é só profunda como irreversível; “que se
iniciou com Mr. Einstein e a mecânica quântica e não se sabe ainda quando e
onde acabará”. E uma das características, que me parece essencial reside aqui:
“o facto de a superação da bipartiçâo - ciências naturais/ciências sociais ocorrer sob a arrimo
das ciências sociais”.
Lembramos que, as ciências sociais e humanas nasceram,
no século XIX, ao jeito da racionalidade das ciências da natureza. Mas os
factos humanos, entendidos como comportamentos com intencionalidade, não
permitem uma intromissão indiscriminada de modelos deterministas e
mecanicistas, à luz das aspirações físicas e matemáticas das ciências naturais.
Muitas das dificuldades em cientificar a política radicam, por isso, na crise
do modelo de cientificidade das ciências físicas (cada vez menos físicas tão-só
e cada vez mais humanas), que mete na cabeça de alguns “novéis” a convicção de
que não há ciência sem números. Mas o psiquiatra e o cientista politico a
motivarem, respetivamente, um melancólico ou um inepto, podem perfeitamente
dispensar os números. O psiquismo humano, como sistema e organização, exige, de
facto, mais compreensão do que explicação.
Augusto Olivais sendo um dos maiores políticos
Guineenses de sempre, sabe o deve que fazer. Olivais mostra ter enceleirado
muitos anos de experiência prática e de uma teorização que não se encerra na turris
eburnea na sua cerreira de professor, idem como político, pois que são muitos
os seus alunos e os políticos que dele fazem o confidente e o tutor.
É um exemplo que futuros políticos poderão aproveitar. É o próprio um líder politico
guineense, presidente de um dos partidos políticos na oposiçâo, que o confirma, em palavras palpitantes:
“Falar da carreira política e do trabalho desenvolvido pelo Deputado Olivais é mais do que justo e merecido e penso que ele será o novo Primeiro Ministro. O Grande
Primeiro Ministro Mesmo”.
Ademais, para mim, seria sempre bom segui-lo, pela conduta, saber e valores
que transmite, porque nunca conseguiria passar para simples
palavras tudo o que ele me ensinou e transmitiu. Haveria muito a contar sobre
uma relação construída com base na admiração, na honestidade e no afeto. Eu
posso afirmar que me apaixonei facilmente por este enorme ser humano, inundado
de princípios e valores admiráveis. Escutá-lo a falar era, é e sempre será um momento de enorme emoção, transmitida pelas suas
palavras sábias, que nos tocam bem profundamente e nos criam uma sensação de
bem-estar, associada à ambição que nos fazer crescer, em cada dia que passa.
Quando se fala em ciência e filosofia política, há
logo um olhar lateral e suspeitoso de muita vacuidade cerebral, que pontifica na
classe política Guineense (e não só). Mas é isto mesmo o que o Augusto Olivais gosta de dizer, quando apela à cultura de dialogo, ponderação e respeito aos outros (à aliança do
saber e da vida), à teoria e à prática, afinal. O Cientista Britânico “Hawking”,
confessa que se sente feliz, muito feliz, “se tiver acrescentado alguma coisa
ao nosso entendimento do universo”. Também, Olivais pode sentir-se feliz, feliz por estar a propiciar os aspetos
qualitativos que podem ser estudados e
validados para melhor a política actual.
E por aqui me fico, na análise do “Silêncio D’Ouro” e “Entabular para Ganhar”, que a sólida amizade que nos une me inibe de mais o elogiar, ou seja, de
dizer dele o que ele francamente merece.
PhD, Iaia Turé*
*Iaia Maria Turé (IMT), Distinguished International Student
Sociólogo e Administrador Público
PhD Candidate, School of Public Administration and Policy, Renmin University of China
Subscrevo uma das partes que conheço enquanto professor e Director do ciclo do ensino básico complementar III congresso nas suas funções de administrador por aquela instituição , até no preparar o actual primeiro ministro Sissoco. Nota altamente positiva afirmo eu " Qvgomes um dos seus brilhantes docentes"
ResponderEliminarMENTIRA, SISSECO NUNCA FOI BOM ALUNO! ELE É MEDÍOCRE E TAPA TANQUE SUMA PORTA DE KIRINTIM. MENTIROSO
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