O Primeiro-Ministro, Umaro Sissoco Embalo, manteve encontros separados, esta quarta-feira (03/05), com o grupo da comunidade internacional no país, com o Partido da Renovação Social (PRS) e com o grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC)
O grande ausente desta reunião é o PAIGC, vencedor das eleições legislativas de 2014.
A saída do encontro o porta-voz dos renovadores, Florentino Mendes Pereira, garante que o seu partido congratula-se com a última decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o comprimento do acordo de Conacri e afirma que qualquer acção que visa facilitar a sua aplicação o PRS estará “sempre desposto” a apoiar.
“Assinamos acordo em Conacri e ele é para cumprir, portanto, nós sempre engajamos no seu cumprimento”, afirma.
Interpelado sobre o ponto de estrangulamento para o cumprimento cabal do acordo, Florentino Mendes Pereira, afirma que a única disposição vista, no comunicado final da missão ministerial da CEDEAO, foi a linha H) do ponto 9º que recomenda o governo a negociar com o PAIGC para sua integração no elenco governamental.
Por seu lado voz do seu porta-voz dos 15 expulsos do partido libertador, Aristides Ocante Da Silva, diz estar preocupado com “falta de vontade política de certos actores políticos” para fazer avançar o processo.
“Estamos preocupados com a inércia e a falta de vontade política de certos autores políticos no sentido de fazerem com que as coisas avancem, em vez de haver integração aos princípios adquiridos está-se a expulsar mais pessoas, portanto nestas condições, em vez de avançar-se no sentido de implementação do acordo de Conacri está-se a recuar”, sustenta.
Ocante Da Silva adianta, no entanto, que é preciso compreender o sentido de aplicação das sanções e “a missão ministerial não tem a competência de aplicar sanções a ninguém.
“Leiam bem o texto, a missão diz que vão recomendar em caso de existirem individuo, grupo de individuo ou entidades que obstruam a aplicação do acordo de Conacri”, sustenta.
A última missão ministerial da CEDEAO que esteve no país entre em Abril último recomenda a aplicação do acordo de Conacri num prazo de trinta dias a contar a partir da data da publicação do comunicado e caso contrário serão implicadas sanções colectivas e individuais.
Guinendade/RSM
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