Tcherno Djaló que actualmente desempenha a função do Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz, fora admitido como militante do PAIGC num acto público no dia 19 de Setembro de 2014 durante o qual recebeu o cartão de militante.
A adesão de Tcherno Djaló ao partido fundado por Amilcar Cabral foi na sequência de um memorando de entendimento assinado entre o PAIGC e o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló à Presidência da República.
Segundo a cópia da carta a que O Democrata teve acesso, de vários aspectos acordados entre as partes, destaca-se a necessidade de se conjugar esforços visando à promoção de reformas estruturais necessárias, nomeadamente nos domínios da administração pública, formação, justiça, defesa e segurança, assim como a realização de eleições autárquicas e revisão de alguns diplomas legais.
Djaló lamenta com certa amargura na carta enviada ao líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a forma como nenhum dos pontos acordados no memorando de entendimento assinado em 2014 foi respeitado. Contudo, lembra na carta que a integração das estruturas de apoio à sua candidatura ao PAIGC nunca foi efetivada, apesar de todas as diligências que efetuou junto das instâncias superiores do partido, tendo frisado que a referida situação levou uma parte da sua base de apoio a se sentir traída.
Na mesma carta, Djaló revela que como contribuição pessoal enquanto militante, quis empenhar-se na reorganização da “Escola do Partido” com vista a imprimir maior dinâmica mediante definição de nova estratégica e formação política dos militantes.
Sublinhou ainda que a sua proposta nunca teve resposta da parte da direcção do partido.
“Um dos principais motivos do meu apoio ao candidato do partido, foi o de contribuir para a estabilidade governativa. Ora neste capítulo esta legislatura revelou-se um desastre. Infelizmente, o partido deixou-se envolver numa crise sem precedente alimentado por antagonismos pessoais e de diferentes fações no seu seio. Tudo isto ilustra as grandes dificuldades que o partido tem em promover uma verdadeira reconciliação interna entre as diferentes alas e sensibilidades no seu seio”, lê-se na carta enviada à direção do PAIGC.
Na carta, Tcherno Djaló disse não rever-se naquilo que qualifica de “sono letárgico induzido por um sistema partidário que remete ao “quietismo e ao adormecimento” por se considerar um “inconformado” e não um homem de “prateleira”.
“Não é o ideário nem a doutrina política que agora me afasta e separa do partido, é sim um sistema que se instalou no PAIGC, incapaz de renovar e escolher quadros credíveis, exemplos de civismos e cidadania, respeitados e não temidos. Estou assim a insurgir-me contra este sistema estigmatizador e comprometedor da coesão do partido e como consequência de toda a Nação”, refere a carta.
Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte que o Professor Tcherno Djaló vai militar-se no Partido da Renovação Social (PRS), onde espera ser concedida a oportunidade para dar a sua contribuição na formação dos militantes, como também para o progresso da família dos renovadores.
Recorde-se que Tcherno Djaló era um dos candidatos impedidos pela justiça guineense de concorrer às últimas eleições presidenciais de 2014, alegando a situação documental. Na altura o académico decidira ficar fora da competição e não concedeu apoio a nenhum candidato. Já na segunda volta do escrutínio entre o candidato apoiado pelo PAIGC, José Mário Vaz (actual Presidente da República) e o candidato independente, Nuno Gomes Nabiam, o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló, a pedido do PAIGC, assinara um acordo com o partido em apoio a José Mário Vaz.
Guinendade/Odemocrata
Menos um bandido, nunca foi do PAIGC.
ResponderEliminarESSES TAMBI SÓ PROMOVI MALANDROS BÓ BATA SAÍ TRÁS DE UNTRU.
Melhor sair porque tem inconmpatibilidade sendo um dos conselheiros do PR
ResponderEliminarO pAIGC não cresce e nem vive com os cambalaceiros, vai para nunca mais volta e fica a espreitar o sucesso de DSP. Bandidos como os 15! Achas que podia ser resolvida alguma coisa a favor de ti, mais que conselheiro de que estás aconselhar de burreza ao presidente da república nesta crise? Doutor de pensamento débil e vaidoso político. Vaiiiiiiii!
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