O Presidente do Partido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou esta segunda-feira que vai decidir sua candidatura a um segundo mandato, depois do pronunciamento dos órgãos desta formação política.
Em resposta ao pedido dos membros das comissões políticas regionais que vieram (a Bissau) “solidarizar-se com a direcção superior do partido, Domingos Simões Pereira agradeceu a iniciativa e prometeu uma declaração pública, depois das “reuniões do Comité Permanente, do Breou Político e Comité Central”.
“Se estes órgãos aceitarem a minha recandidatura, será o meu segundo e último mandato (caso ganhar) em frente do PAIGC”, declarou, para dizer que a alternância faz parte da democracia.
Entretanto, advertiu aos militantes do PAIGC a “estarem preparados para traduzir, fielmente as espectativas do partido e do país, porque, segundo ele, esta formação política é “único instrumento para mudar a Guiné-Bissau”.
Por sua vez, o Presidente do Parlamento guineense e dirigente do PAIGC declarou o apoio “incondicional e total” ao Domingos Simões Pereira, dado que “nunca cansou em cumprir com os Estatutos do partido”
Cipriano Cassama que pediu “união” entre os militantes, prometeu uma lista “única, forte e responsável” (liderado pelo actual Presidente do Partido), no próximo congresso, a ter lugar no início do próximo ano.
Para além das comissões regionais, vários responsáveis das estruturas do partido manifestaram “solidários” como Domingos Simões Pereira está a conduzir o partido neste período de crise política no país e convidaram-no a candidatar-se de novo a um segundo mandato.
Também, os militantes desta formação política criticaram o Presidente da República, José Mário Vaz, na sua decisão de demitir, em 2015, o governo de Domingos Simões Pereira, por considerarem que não ajudou o país.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) realiza o nono congresso ordinário entre trinta de Janeiro e quatro de Fevereiro de 2018.
Guinendade/ANG
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