O vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LIGH),disse no fim-de-semana que sem os profissionais da Comunicação Social, não se pode falar da democracia, da liberdade e nem da cultura da paz na Guiné-Bissau.
Victorino Indeque proferiu estas afirmações no encerramento do ateliê de capacitação dos jornalistas em Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz, promovido pela Liga em colaboração com o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, com apoio financeiro da ONG Swissaid Guiné-Bissau.
Para o activista, o sector da comunicação social é uma área fundamental para edificação de um Estado de Direito Democrático.
“Informar a população guineense é um dever do Estado, que deve criar condições objectivas para que os jornalistas e técnicos da Comunicação Social possam exercer essa nobre profissão em prol de uma sociedade mais informada e consciencializada”, disse.
O vice-presidente da LGDH frisou que a organização acredita e tem a consciência de que a defesa e promoção dos direitos humanos não podem ser efectivas sem o trabalho dos profissionais da mídia, tendo agradecido as contribuições dadas pelos mesmos durante o seminário.
Em nome dos formandos falou a jornalista estagiária da Rádio Jovem, Djamila da Silva que agradeceu os mentores da iniciativa, tendo reconhecido que durante os dois dias aprenderem muitos assuntos que os vão ajudar no desempenho das suas funções.
“São de formações como estas que os jornalistas precisam principalmente neste momento particular que o país vive , e em que as eleições se aproximam. Por isso pedimos que venham mais formações do gênero ”,disse.
No ateliê de dois dias ( 24 e 25) do mês em curso foram abordados, entre outros, os temas como Jornalismo e os desafios de promoção dos direitos humanos, a investigação criminal, fonte de informação e o segredo de justiça, sensacionalismo, Ética e Deontologia profissional, jornalismo e cultura de paz e cidadania, os limites da liberdade de imprensa e jornalismo e igualdade de gênero.
Guinendade/ANG
0 comentários:
Enviar um comentário