A Liga Guineese dos Direitos Humanos (LGDH) condenou hoje a útilização de gás lacrimogêneo pela autoridades polícias da Guiné-Bissau contra os estudantes, na sequencia duma manifestação convocada pelas organizacões acadêmicas para exigir o fim da greve nas escolas públicas e consequente retoma das aulas.
LGDH considera que, "é totalmente inaceitável e desproporcional, a utilização de gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação pacífica que visa reclamar o direito à ensino.
É uma afronta aos direitos humanos proibir as manifestações pacíficas que visam reclamar o acesso aos serviços sociais básicos, numa altura em que a greve no sector da educação dura quase 40 dias.
Quando as manifestações visam acomodar os interesses políticos são permitidas, mas se visarem reivindicar a satisfação dos direitos fundamentais dos cidadãos são proibidas ou reprimidas. Este comportamento discriminatório tem de acabar já.
É preciso que o governo entenda que o exercício da liberdade de manifestação não depende do seu livre #arbítrio, muito menos das conveniências políticas de quem quer que seja", concluiu a Liga num comunicado tornado publico na sua página oficial de facebook.
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