"Muitas vezes os nossos parceiros colocam a problemática militar como causa da instabilidade na Guiné-Bissau e isso não é verdade. A causa fundamental da instabilidade reside num sistema político que não acredita na democracia, outra causa fundamental é a tentação de fazer coexistir um sistema democrático e a subversão e isso é impossível de funcionar ao mesmo tempo", salientou.
Para Idrissa Djaló, todo o sistema político é "completamente inadequado".
"Na Guiné-Bissau, todo o espaço público é ocupado pelo sistema político para fazer negócios, para arranjar um emprego. A função pública é politizada e para se servir lá dentro é preciso fazer política, as forças armadas são politizadas e a justiça instrumentalizada", disse.
Para fazer frente a estes desafios, Idrissa Djaló entende que é "importante racionalizar o espaço público, redefinir o espaço da política e reconstruir o sistema político".
"Se um sistema é bem montado, o sistema é capaz de auto proteger. Um sistema mal montado abre a porta à corrupção e à violência e é o que temos na Guiné-Bissau", salientou.
No programa do seu partido, Idrissa Djaló propõe a racionalização dos recursos do país, passando da eleição de 102 deputados para apenas 50, a despolitização da administração pública e o reforço da administração territorial, bem como a reforma do setor de defesa e segurança.
"Sem estas reformas nunca vai haver paz e estabilidade", disse.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março. Candidataram-se ao escrutínio 21 partidos políticos.
O líder do Partido de Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, disse hoje que a maior contribuição da sua formação política é pretender acabar com subversão das regras democráticas na Guiné-Bissau e procurar a desmilitarização da classe política.
"No nosso entender a grande batalha é esta cultura de subversão e desrespeito pelas regras democráticas. Essa é a melhor contribuição do PUN, esta desmilitarização da classe política. Este compromisso que a classe política tem de ter com a democracia, com o respeito pela soberania do povo através do voto e respeito das regras do jogo democrático", afirmou em entrevista à Lusa Idrissa Djaló.
O Partido de Unidade Nacional foi criado após o conflito político-militar na Guiné-Bissau, entre 1998 e 1999, mas nunca elegeu nenhum deputado para a Assembleia Nacional Popular do país.
O partido não participou nas últimas eleições legislativas do país, mas o seu presidente tem sido bastante crítico em relação à a crise política que a Guiné-Bissau vive desde 2015, com a demissão do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, vencedor das eleições de 2014, com quem assinou um acordo político.
"Muitas vezes os nossos parceiros colocam a problemática militar como causa da instabilidade na Guiné-Bissau e isso não é verdade. A causa fundamental da instabilidade reside num sistema político que não acredita na democracia, outra causa fundamental é a tentação de fazer coexistir um sistema democrático e a subversão e isso é impossível de funcionar ao mesmo tempo", salientou.
Para Idrissa Djaló, todo o sistema político é "completamente inadequado".
"Na Guiné-Bissau, todo o espaço público é ocupado pelo sistema político para fazer negócios, para arranjar um emprego. A função pública é politizada e para se servir lá dentro é preciso fazer política, as forças armadas são politizadas e a justiça instrumentalizada", disse.
Para fazer frente a estes desafios, Idrissa Djaló entende que é "importante racionalizar o espaço público, redefinir o espaço da política e reconstruir o sistema político".
"Se um sistema é bem montado, o sistema é capaz de auto proteger. Um sistema mal montado abre a porta à corrupção e à violência e é o que temos na Guiné-Bissau", salientou.
No programa do seu partido, Idrissa Djaló propõe a racionalização dos recursos do país, passando da eleição de 102 deputados para apenas 50, a despolitização da administração pública e o reforço da administração territorial, bem como a reforma do setor de defesa e segurança.
"Sem estas reformas nunca vai haver paz e estabilidade", disse.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março. Candidataram-se ao escrutínio 21 partidos políticos.
DN
VIVA PUN...
ResponderEliminarVIVA OMI DI BARDADI...
OMI KU GUINE MISTI...
VIVA DEMOCRACIA...
O líder de Pun é um grande visionário político. É impensável sonhar num país democrático, com politicos que não afastam dos quartéis, com golpes paleceanos. E ainda,onde os decisores políticos pensam nos sistemas que os convinham, tentando a todo o custo, implementá-los, mesmo não estando em vigor. É um autêntico espetáculo que em nenhuma circunstância, o dirgente de PUN, apoio. Uma outra perfeita visão é quando disse de preferência, reduzir dos 120 para 50 deputados. Porque quando chegam Governo começam a queixar de falta de recursos para resolver amontoados problemas. Se for o caso, o Estado poderá respirar do alívio de pressão do encargo salarial dos mesmos.
ResponderEliminarO líder merece um lugar no parlamento.É o que faz política com a convicção, e refuta sempre alianças de governos que resultam das suversãos e ou de outros de carácter inconstituicional.
Aliás 102
ResponderEliminarViva PUN viva idrissa Djalo Homem de verdade!!!
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