O economista guineense, Geraldo Martins, mostrou-se confiante de que este ano, haverá crescimento económico na Guiné-Bissau, mas alerta que isso, vai depender da comercialização da castanha de caju, principal produto da exportação do país.
Martins falava à imprensa esta quinta-feira, 04 abril de 2019, no final de uma palestra na Universidade Lusófona da Guiné, em Bissau, onde foi orador do tema: Crescimento Económico, Redução da Pobreza e a Empreendedorismo Juvenil.
Aos jornalistas, Martins fez lembrar aos guineenses que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a estimar um crescimento económico de cerca de 5%, por isso, penso que o governo está a trabalhar para que a campanha de cajú corra bem.
“Temos tido uma trajetória de crescimento relativamente boa nos últimos anos em média 5%, mas no ano passado (2018) tivemos uma quebra, onde crescimento ficou em 3,8% devido a perturbações na venda do produto, por isso, esperamos que este ano não aconteça para a Guiné-Bissau possa retomar o seu crescimento económico”, declarou Martins.
Em 2018, a economia da Guiné-Bissau desacelerou devido a uma fraca campanha da castanha de caju e uma fraca arrecadação das receitas tributárias.
Sobre conceitos partilhados com os jovens estudantes, Martins diz que espera que tenham gostado da palestra e continua aberto a transmitir os seus conhecimentos aos estudantes.
De salientar que Martins, foi ministro da Economia e Finanças no governo liderado por Domingos Simões Pereira e foi quadro do Banco Mundial durante 10 anos na função de especialista principal em educação na Região África.
Agora militante e dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), é autor de vários artigos e estudos científicos sobre a educação, a saúde e a proteção social.
RJ
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