
Além de um Governo de inclusão, que integraria os dois principais partidos no Parlamento, PAIGC e PRS, a CEDEAO propôs ainda a realização de uma cimeira entre as direcções das duas formações partidárias e o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC para a busca de um consenso duradoiro.
Para acompanhar a implementação do acordo a ser celebrado, a CEDEAO propõe a instalação de um escritório permanente em Bissau, com um representante especial a semelhança da ONU, o envio de uma missão de avaliação periódica em cada três meses e ainda o reforço da presença do mediador da organização para a Guiné-Bissau, o chefe do Estado da Guiné-Conacri, Alpha Condé.
A organização oeste africana anunciou estar disponível para desbloquear brevemente fundos para o início do programa de reforma do sector militar guineense, como está acordado, mas nunca implementado devido à instabilidade governativa.
Com o acordo de entendimento assinado, Bissau poderia enviar dentro de três semanas os ministros da Defesa e do Interior para Abuja, a sede da CEDEAO, para aí definirem as modalidades de desbloqueamento dos fundos.
Na proposta do acordo, a organização afirmou aos guineenses que a sua força de interposição instalada em Bissau desde 2012, a Ecomib, deve começar a ser desmantelada dentro de seis meses.

A CEDEAO defende a criação de um Governo de inclusão, para um mandato de dois anos, isto é, até ao final da presente legislatura, também para que o país possa beneficiar das ajudas financeiras anunciadas pela comunidade internacional na mesa redonda realizada em 2014.
Está prevista a vinda a Bissau de alguns chefes de
Estado da sub-região para testemunharem a assinatura do acordo.
Notabanca/Guinendade
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