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segunda-feira, 24 de abril de 2017

NOTICIAS AO MINUTO:LGDH DILIGENCIA PARA SAÍDA SEGURA DOS ACTIVISTAS REFUGIADOS NA CÚRIA DIOCESANA DE BISSAU

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos diz, esta sexta-feira (21/04), que o governo pretende a saída segura dos activistas do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados que se encontram em refúgio desde o passado dia 14 corrente
A intenção manifestada durante o encontro entre os membros do Movimento dos Inconformados com a situação política no país e o secretário de Estado da Ordem Pública acompanhado de Comissario Nacional da Polícia, igualmente estava presente a Igreja Católica, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau (UNIOGUIB) e a Liga Guineense de Direitos Humanos.
Depois do encontro, Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense de Direitos Humano, diz que o entrave na saída dos activistas deve-se às exigências da Igreja que exige um compromisso expresso e por escrito das autoridades nacionais garantindo que tudo farão para garantir a segurança dos cidadãos que neste momento estão refugiados na diocese.
Segundo Augusto Mário da Silva a medida da Igreja Católica é para evitar que os inconformados saiam e na calada da noite serem sequestrados e sofrerem algo de mal “como tem sido verificado no país”.
Mário da Silva disse, por outro lado, que o governo manifestou total solidariedade e será tratado no sentido de procedimentos necessários para a saída o mais breve possível dos activistas que se encontram na Cúria diocesana de Bissau.
“Queremos um engajamento ao mais alto nível da hierarquia no ministério do interior e se for o caso mesmo do governo”.
O activista de direitos humanos sublinha que houve garantias por parte das autoridades polícias do país em recolher elementos sobre o espancamento de Lesmes Monteiro, porta-voz do movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados.
“Temos todo interesse e toda a paciência e esperamos que o estado identifique os actores desta prática para poderem tranquilizar a sociedade que está muito inquieto não sabendo quando e por quem será atacada em sua causa”, sustenta.
O presidente da Liga Guineense de Direitos Humanos garante que a realização da marcha do dia sábado não foi a tónica de negociação com os inconformados “uma vez que é um direito inegociável dos cidadãos”.
Os membros do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados que se encontram refugiados na cúria diocesana de Bissau pretendem participar na marcha pacífica a ser realizada este sábado (22/04), em Bissau, para pedir o fim da crise política e a demissão do presidente José Mário Vaz.


Guinendade/RSM

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