O Embaixador de Angola para Guiné-Bissau, Gâmbia e Senegal, Daniel António Rosa, disse ontem, 11 de Novembro de 2017, que o executivo angolano, a semelhança da Comunidade Internacional, considera o “Acordo de Conacri” como o “único” instrumento político-jurídico para a solução do impasse político vigente na Guiné-Bissau.
Daniel Rosa, discursava perante funcionários da Embaixada e a comunidade angolana residente na Guiné-Bissau, durante um almoço que ofereceu na sua residência oficial, em Bissau, para comemorar o quadragésimo segundo (42°) aniversário da independência de Angola, que é celebrado este ano sob o lema “Unidos por uma Angola democrática, una e indivisível”.
O diplomata angolano disse ainda que o seu governo acompanha com preocupação a atual crise político-constitucional na Guiné-Bissau. Acrescentou neste particular que o executivo angolano deseja ver ultrapassada o mais rapidamente possível a atual crise política que assola o país há mais de dois anos, permitindo catapultar o país para patamares que possam atrair potenciais investidores estrangeiros e deste modo ajudarem a desenvolver a Guiné-Bissau.
Sobre a efeméride, Daniel Rosa disse no seu discurso que a referida data [11 de Novembro] constitui o principal marco da história de Angola, porquanto foi num dia como aquele que os angolanos tornaram-se livres, independentes do regime colonial português, após longos 500 anos de colonização.
“Unidos nesta perspectiva, saudamos com solenidade os nossos heróis que se baterem para que os angolanos possam hoje viver em liberdade e trabalhar para ajudar Angola a crescer e se desenvolver, almejando atingir patamares de desenvolvimento de outras grandes e poderosas Nações”, assegurou o diplomata.
Rosa recordou que durante o percurso de 42 anos de independência, “Angola obteve várias conquistas, com particular realce para as conquistas obtidas após o alcance da paz definitiva em 2002”. Explicou que a preservação e a manutenção desta paz têm permitido o alcance do desenvolvimento, do progresso social e do bem-estar do povo angolano nos mais variados domínios da vida nacional, tendo frisado ainda que o mesmo tem permitido o relançamento do país e que através do qual é possível hoje ver e viver uma “nova Angola”.
“Neste ano celebramos tão importante efeméride num novo contexto. Angola realizou em Agosto último as suas 4ª eleições gerais, 3ª consecutivas. Estas eleições, consideradas pela Comunidade Internacional como um exemplo a seguir, consagraram vencedores o MPLA e o seu candidato a Presidente da República, General João Manuel Gonçalves Lourenço. Foi uma transição política histórica, pacífica e ordeira que consistiu na saída do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos”, enalteceu.
Sobre ausência das autoridades guineenses no evento bem como das personalidades políticas e diplomatas, explicou que a Embaixada decidiu este ano realizar uma atividade restrita para os seus funcionários e extensiva à comunidade angolana residente na Guiné-Bissau, como também aos amigos de Angola.
De referir que no período de manhã de ontem, Embaixador Daniel António Rosa, procedeu ao lançamento do portal de Embaixada de Angola para a Guiné-Bissau, Gâmbia e Senegal, para disponibilizar, ao público interessado, conteúdos sobre aquele país lusófono da África Austral.
Angola proclamou a sua independência do domínio de Portugal, a 11 de Novembro de 1975, depois de uma longa guerra de libertação.
Guinendade/Odemocrata
Viva Angola! Enquanto que na Angola a cada nova cara é um novo novo passo para o desenvolvimento, na Guiné-Bissau a cada nova cara é um retrocesso para o desenvolvimento! Abaixo JOMAV incompetente!
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