O grupo português Quilaban abriu hoje na capital da Guiné-Bissau um laboratório de análises clínicas nas áreas de hematologia, bioquímica e imunologia e a partir de dezembro fará análises de bacteriologia.
Mária Luísa Araújo, diretora do NôLab (Nosso Laboratório), indicou aos jornalistas que a abertura do novo laboratório "é uma aposta" que a Quilaban faz na Guiné-Bissau devido às necessidades que o país tem no domínio da saúde.
Para já, o grupo português iniciou as atividades com o laboratório, mas no futuro próximo pretende avançar para a venda de medicamentos, formação de quadros da saúde e ainda a realização de exames de imagiologia, precisou Mária Luísa Araújo, uma antiga voluntária social na Guiné-Bissau.
Questionada sobre se não pesou o facto de a Guiné-Bissau ser conhecida como um país de instabilidade política, a diretora do NôLab disse que o Quilaban já tem experiencias em países africanos, nomeadamente Angola, Moçambique e Namíbia, mas também "não tem receio algum".
"Não temos medo. É para continuar e com força", enfatizou Mária Luísa Araújo.
Presente no ato, Dembo Cissé, um dos responsáveis do Ministério da Saúde Pública, disse que o Governo guineense encoraja iniciativas do género e que o novo laboratório "terá total apoio" do seu ministério.
Rui Barai, presidente da associação guineense de diabéticos, enalteceu a abertura do novo laboratório e afirmou que irá "facilitar a vida" aos doentes que dantes faziam as análises clinicas nos hospitais do Senegal e de outros países, disse.
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