GUINÉ.BISSAU
CARECE DE PRIMEIRO MAGISTRADO DE NAÇÃO CAPAZ DE ARBITRAR O JOGO POLITICO PARA O
BEM-ESTAR DO POVO

Joana Cobdé Nhanca irmã do falecido Presidente Koumba
Ialá afirmou hoje em Bissau, que a Guiné-Bissau é um país que não dispõe de um Primeiro
Magistrado de Nação forte e capaz, que possa decidir e desbloquear a crise
política.
Joana Cobdé que falava em conferência de imprensa na
sua residência lembra que, “as instabilidades políticas do passado tinham nome que
é Koumba Ialá e apelidados com a etnia Balanta como promotores da instabilidade
cíclicas na Guiné-Bissau. E agora, chamam a atual crise política de crise
nacional. Não há ninguém a ser responsabilizado e não há nenhuma etnia que é responsável”,
observou Joana.
Falando das mediações da crise, Cobdé disse a
Comunidade Internacional não pode resolver a crise se os próprios guineenses
não se enveredarem no caminho do diálogo franco e conducente para a saída do
marasmo. “Comunidade Internacional só está a aumentar a tensão
e receitas médicas aos guineenses, já que frustraram várias mediações da crise”,
notou.
Com tudo, Joana pediu calma aos guineenses, convicta
que o cenário político pode mudar pela positiva a qualquer momento. Deixando
claro que não é política ajudava o seu irmão Koumba, mas quando esse escolheu para
uma outra direcção foi obrigada a mudar também para apoia-lo, e em Bissau,
mesmo não quer fazer política, será sempre obrigado a fazê-lo devido as circunstância,
porque “todos estão revoltados”.
A irmã do antigo PR adianta que o país carece de um verdadeiro
Estado, porquanto os ideais dos Antigos Combatentes da liberdade da Pátria
estão a ser desvirtualizados, acusando os actuais políticos de falta de
conhecimento da ciência politica.
0 comentários:
Enviar um comentário