A nota cita depoimentos de vários responsáveis pela conservação dos recursos naturais, segundo os quais a desflorestação continua na Guiné-Bissau mesmo com a moratória de cinco anos decretada pelo Governo em 2015.
No documento, que assinalou o Dia Mundial da Floresta, celebrado a 21 de março passado, pode-se constatar a preocupação de especialistas em questões ambientais segundo os quais "apesar de boas políticas de proteção, as florestas da Guiné-Bissau ainda continuam a correr riscos, nomeadamente por causa da produção de energia".
A população pratica o corte das árvores para explorar madeira para construção e fins comerciais, também para agricultura, mas e sobretudo para extração de material lenhoso, nomeadamente lenha e carvão para cozinha, refere-se ainda na nota.
Essas práticas têm conduzido à degradação de maciços florestais, sobretudo na zona sul do país, destacou a ONU, notando que aquela região possui, "provavelmente", a área florestal densa "mais setentrional de Africa Ocidental".
Um estudo do Instituto dos Recursos Mundiais (WRI, na sigla inglesa), centro de pesquisas com sede em Washington, revela que a Guiné-Bissau aparece entre os países que tiveram um desflorestamento mais rápido.


Lusa/Guinendade