O PAIGC constata que o Senhor Presidente
da República está a executar os poderes que dizia ter, anunciados aquando das
comemorações do seu aniversário em Mussurum, “de prender, de torturar e mesmo
de matar”.
Depois de ter lançado há dias uma brutal
carga policial sobre cidadãos que exerciam livre e pacificamente o seu direito
de cidadania consagrado na nossa Constituição da República, ontem à noite foi a
vez de tentar calar uma voz incómoda para José Mário Vaz e os acólitos, na
pessoa do cidadão Lesmes Monteiro, um dos mais ativos e dinâmicos membros do
Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados e seu porta-voz oficial.
Lesmes Monteiro foi vítima de uma brutal agressão física levada a cabo pelos esbirros deste governo ilegal e inconstitucional do Senhor Presidente da República.
Lesmes Monteiro foi vítima de uma brutal agressão física levada a cabo pelos esbirros deste governo ilegal e inconstitucional do Senhor Presidente da República.
Isto acontece poucos dias após uma
tentativa do Senhor Úmaro Cissoko Embaló, tentar demover o Movimento dos
Cidadãos Conscientes e Inconformados pela via do aliciamento, mas que terá
redundado num tremendo fracasso perante a firme e patriótica recusa dos seus
dirigentes. Recorde-se que o dito Primeiro-Ministro proferiu na altura ameaças
aos membros do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados que se
recusaram a ceder ao seu aliciamento e prometeu pôr em causa a sua integridade
física, o que acaba de acontecer.
Lamentavelmente, neste momento em que as
ameaças do Senhor Presidente da República passam à prática, há partidos que vão
à praça pública defender o primado da ilegalidade e do abuso, em vez de se
posicionarem contra estes atropelos à lei, vociferando contra os que procuram
cumprir com a legalidade e as regras democráticas.
Face aos acontecimentos acabados de
referir, o PAIGC manifesta a sua total solidariedade para com o Jovem Lesmes
Monteiro e sua Família, e encoraja a todos os cidadãos nacionais, aos
militantes e simpatizantes do Partido, a não vacilarem na defesa da Democracia
e do Estado de Direito, contra a Ditadura que se pretende impor na
Guiné-Bissau.
O PAIGC chama ainda a atenção da
comunidade internacional para a deriva antidemocrática que lhe está subjacente,
capaz de conduzir o país para uma situação de graves violações dos direitos
humanos e do estado de direito, com a total cobertura das autoridades
instaladas ilegalmente no poder.
Bissau, 14 de Abril de 2017
O PAIGC
O PAIGC
Guineendade/Notabanca
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