O porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, Lesmes Monteiro, depois de um internamento numa das clínicas de Bissau na sequência das violências sofridas a 14 de abril, encontra-se atualmente refugiado numa das instituições de caris social e religioso na capital, juntamente com alguns membros do movimento, e já agendou para 22 de abril mais uma manifestação contra o Presidente da República, que responsabiliza pela atual crise politica.
As violências de que foi alvo Lesmes Monteiro, perpetrada por desconhecidos, levou o Movimento Nacional da Sociedade Civil a emitir um comunicado em que apela às autoridades competentes da Guiné-Bissau para investigarem as circunstâncias em que ocorreu o espancamento do ativista cívico do Movimento de Cidadão Conscientes e Inconformados
A Sociedade Civil diz estar preocupada com o ocorrido, argumentando que “o país é um Estado de Direito democrático, onde ninguém deve ser perseguido, excluído ou violentado pela sua opinião e manifestação sobre uma determinada situação relativo a Governação”.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil apela ao Presidente da República “a usar a sua magistratura de influência para a saída da crise sociopolítica que ainda persiste na Guiné-Bissau”.
As organizações da Sociedade Civil condenam, por isso, o espancamento do ativista Lesmes Monteiro, apelando igualmente à Comunidade Internacional para acompanhar a situação política prevalecente no país.
e-global/Guinendade
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