
«Vai chegar um grupo de 19 crianças guineenses que se encontravam no Senegal em situação de vulnerabilidade e muitas vítimas de tráfico», afirmou Laudolino Medina, da AMIC.
Segundo Laudolino Medina, as crianças são maioritariamente talibés e muitos foram enviados pelos pais, que «foram enganados».
As crianças são enviadas pelos pais supostamente para aprenderem o Alcorão, mas acabam por ser postas a mendigar pelos falsos mestres corânicos nas ruas das cidades senegaleses, principalmente Dacar (capital do Senegal).
«Este é o segundo grupo de crianças que chega à Guiné-Bissau em 2017», disse Laudolino Medina, acrescentando que o primeiro grupo de 26 crianças chegou a 25 de janeiro.
A AMIC foi fundada em 1984 e tem como objetivo a promoção e defesa dos direitos das crianças em situação de vulnerabilidade, nomeadamente crianças de rua e vítimas de exploração económica e tráfico, através da reinserção familiar e social.
As crianças vão ser repatriadas do Senegal através do posto fronteiriço de Cambadju, a cerca de 60 quilómetros da cidade de Bafatá.
Guinendade/Lusa
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