Num comunicado, divulgado à imprensa, da porta-voz da representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini, pode ler-se que a nomeação de um Governo inclusivo e de um primeiro-ministro de consenso "são passos importantes para o restabelecimento do normal funcionamento das instituições".
"Encorajamos todas as partes a comprometerem-se com a nova oportunidade para a recuperação da normalidade democrática, do Estado de Direito e da estabilidade institucional", refere.
Para a União Europeia, é a "hora de consolidar o progresso político e institucional, ter um programa e orçamento para o Governo apresentado e debatido na Assembleia Nacional Popular e iniciar os preparativos para as eleições legislativas", previstas para 18 de novembro.
"Estamos prontos para colaborar com as autoridades da Guiné-Bissau para eleições legislativas transparentes e inclusivas em 18 de novembro de 2018", sublinha o comunicado.
A União Europeia destacou também os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político.
O novo Governo de inclusão da Guiné-Bissau tomou quinta-feira posse, depois de uma crise política, que durou cerca de três anos, e tem como principal objetivo organizar eleições legislativas.
Guinendade-Lusa
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