O ministro da Justiça e Direitos Humanos, iaiá Djalo destacou terça-feira que a elaboração do novo Plano de Combate ao Tráfico de Drogas se reveste de importância acrescida, porque vai ao encontro às preocupações do Governo, traduzidas no seu programa de governação.
Segundo Iaia Djaló, a Guiné-Bissau tem visto a sua imagem afetada negativamente pelo tráfico de drogas e o "Governo pretende coordenar os esforços nacionais e internacionais no combate ao tráfico de drogas para assegurar a tranquilidade e a segurança pública".
O ministro salientou também que a "estratégia de combate ao narcotráfico" deve dirigir-se a um amplo conjunto de atividades que integram o crime organizado, como o branqueamento de capitais, corrupção, tráfico de armas e ainda as "organizações terroristas".
"O último plano operacional de combate ao tráfico de droga expirou em 2014 e desde então não tinha sido feito outro", explicou o diretor-adjunto da Polícia Judiciária guineense, Domingos Correia.
Domingos Correia, que integra a comissão que vai elaborar o novo plano, disse que a comissão vai elaborar um instrumento sobre a visão das autoridades da Guiné-Bissau para o combate ao tráfico de droga.
Essa visão, afirmou, inclui uma abordagem mais ampla que envolva também a sociedade civil e, por exemplo, os problemas de saúde pública.
Em setembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas manifestou preocupação com o tráfico de drogas e crime organizado na Guiné-Bissau e pediu um reforço do apoio internacional para o seu combate.
O governo entregou terça-feira a polícia Judiciária três viaturas para os seus serviços.
Lusa
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