Hoje, o Governo da Guiné-Bissau ordenou a suspensão das atividades da Agência Lusa, RTP e RDP no país, alegando que caducou o acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
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A Agência Lusa conta com dois jornalistas no país.
- A RTP lamentou "profundamente" a decisão da Guiné-Bissau de "impedir os guineenses de acederem às emissões da RTP África e da RDP África", considerando que tal "só pode ser visto como um retrocesso".
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, anunciou hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
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"Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe têm feito destas emissões um espaço de liberdade, de desenvolvimento e de respeito mútuo", prosseguiu, considerando que "com esta decisão os guineenses veem reduzido o seu poder de escolha e o seu acesso a uma informação e programação feita com rigor, isenção e com pluralismo".
Além disso, "os guineenses que vivem fora do seu país terão maior dificuldade em saber o que se passa na sua terra de origem".
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Nesse sentido, "procuraremos manter e, se possível, desenvolver essa relação com a Guiné-Bissau, ligada por fortes laços a toda a comunidade lusófona".
A RTP "formula votos de que esta decisão possa ser ultrapassada o mais brevemente possível", concluiu.
Guinendade/Lusa
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