O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira disse, esta sexta-feira (08 de Setembro), que cabe ao povo guineense questionar ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, sobre a promessa que tinha feito, segundo a qual vai convocar eleições legislativas antecipadas, no prazo de 90 dias, caso não seja encontrada uma solução para o impasse político.
“Não cabe a mim pronunciar-se sobre este assunto, mas é da competência dos guineenses questionar tanto ao Presidente da república e bem como a “CEDEAO” sobre o prazo de 90 dias dado a José Mário Vaz para resolver a crise politico no país”, declarou Domingos Simões Pereira no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira” em Bissau.
De regresso à Bissau após relançar o seu programa acadêmico, relacionado com a tese de doutoramento na Universidade Católica, Simões Pereira, entende que o povo guineense não pode aceitar que o país continue a ser dirigido por “um grupo” de pessoas.
“Não podemos admitir que o nosso direito subvertido e a nossa democracia subjugada por interesses de grupo de pessoas. Por isso, vamos continuar a trabalhar no sentido esclarecer não só opinião pública, mas o povo guineense”, vincou o líder do PAIGC.
Durante a sua estada em Lisboa, Domingos Simões Pereira, destituído do cargo do primeiro-ministro em Agosto de 2015, reuniu -se com a comunidade guineense.
De recordar que o Presidente da Republica, Mário Vaz admitiu pela primeira vez no mês Junho, convocar eleições caso não seja encontrada uma solução para o impasse político em que o país vive há dois anos.
No discurso no âmbito do final do Ramadão, o Chefe de Estado salientou a necessidade de haver união devido aos desafios que o país vai enfrentar nos próximos três meses, incluindo a saída força de interposição da CEDEAO, a ECOMIB, do país em outubro.
No mês passado em declaração a DW África, Simões Pereira assegura que não parece haver outra alternativa ao Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento.
O acordo prevê ainda nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, além de outros pontos.
Guinendade/Radiojovem







O INCRÍVEL EM TUDO ISSO É QUE ALGUÉM AINDA CONTINUA ACREDITANDO NAS PALAVRAS DO JOSÉ MÁRIO VAZ!
ResponderEliminarOH MEU AMOR DSP, AQUI O POVO NÃO TEM QUE FAZER ALGO E NEM É CAPAZ DE FAZER MUITO PORQUE A ESMAGADORA MAIORIA SÃO IGNORANTES OU SIMPLESMENTE INDEFERENTES A TUDO QUE PASSA DE POLÍTICA DEPOIS DAS ELEIÇÕES.
NA MINHA LEITURA, AS ELEIÇÕES GERAIS TERÃO LUGAR EM 2019. E ALI, O POVO VAI SIM VOTAR DE NOVO NOS MESMOS POLÍTICOS FALHADOS.
NÃO OBSTANTE E AO CONTRÁRIO DOS POLÍTICOS FALHADOS, O POVO SEMPRE CUMPRE O SEU DEVER, VOTANDO ASSIM NA PAZ E NO CÍVISMO.
EM 2014, O PAIGC PEDIU O POVO GUINEENSE PARA QUE VOTASSEM NO PARTIDO E NO JOSÉ MÁRIO VAZ, O POVO FEZ COM MAIORIA ABSOLUTA. E SE O PARTIDO MAIS O PRESIDENTE NÃO CONSEGUEM SE INTENDEREM, O PROBLEMA É VOSSO. AQUI CABE O POVO VOTAR DE NOVO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES GERAIS QUE TERÃO LUGAR CERTAMENTE EM 2019. PONTO FINAL.