Hoje 14 de Setembro 2003 assinala 14 anos do golpe militar que derrubou o Presidente Kumba Yalla. O golpe liderado pelo General Verissimo Correia Seabra, Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas na altura.
Na realidade os golpes e contra golpes de Estado que conhecemos na Guiné tiveram raízes principalmente na crise de governação e na fraca legitimidade do Poder politico, muitas das vezes baseado na espontaneidade do momento para corrigir de modo ponctual factos politicos.
Aissm foram as origems do 14 novembro 1980, do golpe abortado de 1986, da guerra de 07 de Junho de 1998, do golpe militar de 14 Setembro de 2003, dos assassinatos de 2009 e enfim, oxala que seja o ultimo o golpe, o de 2012.
Todas essas violências na arena politica são resultados da nossa maneira ligeira e superficial de abordar e de formular soluções para os nossos problemas.
Na historia politica recente, apos o golpe militar de 12 de abril 2012, nas Eleições Presidências, o PAIGC escolheu como candidato uma pessoa que foi preso por desvio de errarios pùblicos. Onde esta o respeito perante a Justiça ? Onde esta a ética ? Resultado é aquilo que estamos a pagar hoje : instabilidade institucional, confusão no Parlamento, nas Organizações de Sociedade Civil, nos Sindicatos, nas magnas empresas pùblicas e o pior de tudo, uma sociedade Guineense completamente divida.
Recordo-me sempre uma musica do Atchuthci que disse « Nha pubis es mundo i complicado. I complicado suma sentimento humano. Nes dia di aos i matadu pubis pabia di durba tirano ».
Hoje o Povo e atores politicos concordam que JOMAV nem pode, nem deve continuar a presidir o destino do nosso Pais.
Nesta perspectiva os Guineenses devem amadurecer a reflexão para identificar a pessoa idonia a ser escolhido para a função do Primeiro Magistrado da Nação.
E preciso refletir sobre aquilo que queremos para o nosso Pais e para tal é preciso identificar o perfil da pessoa que terà a tamanha responsabilidade de reconciliar Guineenses, de criar condições para que haja oportunidade para todos na base de uma Justiça Social Inclusiva e sustentavel.
A unica certeza nesta incerteza na Guiné é que temos que mudar o rumo da nossa caminhada como Estado e como Nação.
Pedro Te.
SEGUREM A BARRA E DEIXEM DE LENGA LENGA!!!
ResponderEliminarA CULPA É SEMPRE DO PAIGC!
FOI PAIGC QUEM ESCOLHEU JOSÉ MÁRIO VAZ E FORÇOU A SUA LEGALIGAÇÃO NO STJ COMO CANDIDATO LEGAL DO PARTIDO NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2014, QUANDO ESTE TINHA UM PROCESSO JUDICIAL POR ALEGADO DESVIO DE 12 MILHÕES DE DOLARES.
O FEITIÇO SIMPLESMENTE VIROU CONTRA O FEITICEIRO. AGORA SEGUREM A BARRA, O CAMINHO SERÁ LONGO PÁ!!!