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sexta-feira, 6 de abril de 2018

NOTICIAS AO MINUTO:PR DA LIGA GUINEENSE DEFENDE NECESSIDADE DE REFORMA POLÍTICA PARA RESTAURAR A AUTORIDADE DO ESTADO

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O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, propôs, esta sextafeira, 06 de Abril, durante a abertura de um seminário de capacitação, que os atores políticos adotem nas próximas eleições legislativas um pacto de regime capaz de aglutinar o máximo consenso possível, com vista a estabilização definitiva da Guiné-Bissau. 

Para o ativista, a crise que assola o país há mais de três anos tem tido impacto negativo na vida das pessoas, causando danos incalculáveis no tecido social e económico, mormente aumento significativo de pobreza, tensões sociais, redução acentuada de poder de compra das famílias, aumento de índice de criminalidade, descrédito das instituições públicas e perda de confiança dos cidadãos na classe política e nas instituições democráticas. 

Neste sentido, Augusto Mário da Silva afirma que é “imperativo e urgente” a mudança de paradigma e de “modus operandis ” da classe política, porque “as eleições são fundamentais para renovar a legitimidade dos órgãos do poder político.

 Todavia, a nossa história política recente, tem provado que as eleições por si só, não resolvem os problemas sistémicos do país em virtude da fragilidade institucional dos órgãos públicos” “É necessário que se faça a reforma política, passando pela reforma dos setores da justiça, defesa e segurança, determinantes para a restauração da autoridade do Estado e consolidação das instituições democráticas e Estado de Direito” defende o ativista.

 Por outro lado, Augusto Mário da Silva lança um apelo aos atores políticos e, em particular, ao presidente da República, José Mário Vaz, de dar primazia aos interesses nacionais para alicerçar um consenso nacional para a saída definitiva da presente crise, em homenagem à esmagadora maioria dos cidadãos que vive em situação de “precariedade absoluta”, em especial as mulheres e crianças.

 Durante dois dias, cerca de 30 efetivos das Forças de Segurança vão ser capacitados em matéria dos direitos humanos e liberdades fundamentais. O evento insere-se no quadro do projeto “Campanha para Cidadania, Democracia, Transparência e Boa Governação”, financiado pela União Europeia, com o propósito de contribuir para o reforço dos mecanismos de responsabilização nos serviços públicos e consolidação do Estado de Direito .



Guinendade/Eglobal

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