O Governo da Guiné-Bissau reafirmou esta semana a sua determinação em realizar as eleições legislativas a 18 de novembro. No entanto, o processo eleitoral está a ser afetado pela falta de meios, a pouco menos de um mês do arranque do recenseamento. Ao mesmo tempo, o Executivo está a braços com uma onda de greves na administração pública.
O recenseamento eleitoral está marcado de 23 de agosto a 23 de setembro dentro e fora da Guiné-Bissau. Apesar de as datas terem sido fixadas, pairam dúvidas quanto à realização do pleito. Até agora, não foram concretizadas as promessas de apoios feitas pelos países amigos da Guiné-Bissau para colmatar o défice de cerca de 3 milhões de euros do orçamento para as eleições, que está calculado em 7 milhões.
O entrave principal continua a ser os kits, materiais para registo do eleitor, que o Governo guineense ainda não tem. Faltam cartões, impressoras, computadores, geradores, máquinas fotográficas e outros itens essenciais para a realização do pleito.
Antes de partir para uma viagem ao exterior em busca dos apoios, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, confirmou que ainda não há kits. "O essencial é o recenseamento. O que tem constituído até agora um factor aleatório é o fornecimento do material técnico. É um material que se encomenda, não é um material que está exposto nas montras. Normalmente, é um material confecionado em função daquilo que se quer fazer. Essa é a dificuldade maior", diz.
ONU confiante
No final da sua missão de três dias a Bissau, o presidente da configuração para a Guiné-Bissau na Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, Mauro Vieira, disse estar confiante no cumprimento da data, após concluir uma ronda de contatos com os atores políticos.
"Com o novo Governo que tomou posse em abril, com a reabertura dos trabalhos do plenário da Assembleia Nacional Popular, com a aprovação do programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado e com a fixação da data das eleições legislativas, todos estão informados acerca dos preparativos que estão sendo feitos para que as eleições de 18 de novembro se realizem", observou.
O próprio Presidente guineense, José Mário Vaz, que também reuniu com Mauro Vieira, já veio a público dizer que é imperativo realizar eleições legislativas a 18 de novembro. "Temos um Governo formado por todos os partidos políticos e temos já a data de 18 de novembro fixada. Fiz questão que essa data tem que ser respeitada. Esta data será realmente para a ida às urnas. O primeiro-ministro já apresentou o montante que ainda resta para poder cumprir as necessidades", sublinhou o Presidente guineense.
Dúvidas a pairar
Numa altura em que aumentam as dúvidas sobre a realização do escrutínio devido a atrasos consideráveis no andamento do processo e falta de condições logísticas e financeiras, Juliano Fernandes, secretário nacional do partido Assembleia do Povo Unido -Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), tem certeza de que não é possível cumprir a data fixada.
"O recenseamento eleitoral deve durar 30 dias, segundo o Governo, a campanha eleitoral, 21 dias, possíveis reclamações até 15 dias à data, reação do Supremo até 15 dias à receção, apresentação e aceitação de candidatos a deputados num máximo de 60 dias. Somando tudo isto, em termos de tempo, perfazem sete meses necessários para todo o processo. Tendo em conta o período de chuvas e considerando os fatores ligados à inacessibilidade devido às péssimas condições de infraestruturas na capital e no interior do país, vê-se claramente que não há condições para realizar as eleições a 18 de novembro, sob pena de violarem as leis", criticou.
Entre tantas dúvidas, uma coisa é certa: são dias difíceis para o Governo de Aristides Gomes, em braço-de-ferro com vários sindicatos em greve. A função pública estará paralisada até a próxima segunda-feira (30.07) para exigir que os funcionários da mesma categoria em ministérios diferentes possam receber o mesmo salário. Eles acusam o Governo de estar a esbanjar o dinheiro do Estado em viagens e a nomear amigos e familiares para o Executivo. Confrontado com a situação, o primeiro-ministro Aristides Gomes fala de greves inoportunas, com o Governo empenhado em realizar as eleições legislativas.
"O recenseamento eleitoral deve durar 30 dias, segundo o Governo, a campanha eleitoral, 21 dias, possíveis reclamações até 15 dias à data, reação do Supremo até 15 dias à receção, apresentação e aceitação de candidatos a deputados num máximo de 60 dias. Somando tudo isto, em termos de tempo, perfazem sete meses necessários para todo o processo. Tendo em conta o período de chuvas e considerando os fatores ligados à inacessibilidade devido às péssimas condições de infraestruturas na capital e no interior do país, vê-se claramente que não há condições para realizar as eleições a 18 de novembro, sob pena de violarem as leis", criticou.
Entre tantas dúvidas, uma coisa é certa: são dias difíceis para o Governo de Aristides Gomes, em braço-de-ferro com vários sindicatos em greve. A função pública estará paralisada até a próxima segunda-feira (30.07) para exigir que os funcionários da mesma categoria em ministérios diferentes possam receber o mesmo salário. Eles acusam o Governo de estar a esbanjar o dinheiro do Estado em viagens e a nomear amigos e familiares para o Executivo. Confrontado com a situação, o primeiro-ministro Aristides Gomes fala de greves inoportunas, com o Governo empenhado em realizar as eleições legislativas.
DJINTIS KA MISTI PA ELEIÇON TEM...
ResponderEliminarDJINTIS MISTI TARDA NA TURPEÇA...
DJINTIS MEDI TOMA BARI MESSA...
DJINTIS STA NA MANOBRA...
FADIA KUMA DINHERO TEM, DJINTIS KA KONTENTI...
DJINTIS MEDI DJUSTIÇA DI POVO...
ORA TCHIGA DI RIA BARAKA DI FANADU PA BAI KUNSI UDJU...
VIVA POVO...
VIVA PÁTRIOTAS...
Paigc stá na manobras di Timba!!
ResponderEliminarpaigc ku tené pasta de administração interna pa realiza eleição, mas i na mostra só incompetência!
Ministra ku ta fala SENCIBILIZAÇÃO formada na escola de paigc ka capaz de realiza eleição!
paigc ka sibi ké ki democracia!!
paigc tené medo de eleição, aristides stá na fassi manobras de cedeao ku paigc.
suma cedeao pudi dá sanção então pa i manda dinheiro pa no sibi ké ku povo misti!
paigc oh cadera!!
Mas bo presindenti fala ba dja kuma dinheiro tem Pa organisa eleição gosi ina pidi dinheiro el cumanda etalakuma sirbintia bom na pekadur
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