NOTAS FINAIS SOBRE O “REGASTE”
Ontem, 11 de Julho de 2018, o Tribunal Regional de Bissau proferiu um despacho em que rejeita a acusação do Ministério Público contra a minha pessoa, por suposta violação de normas de execução orçamental nos contratos que assinei em 2015 com dois bancos comerciais em Bissau, na minha qualidade de Ministro da Economia e Finanças.
A operação, vulgarmente conhecida por ‘resgate’, gerou muita discussão e polémica no seio da opinião pública nacional, sendo porventura a decisão de política pública mais escrutinada da nossa história governativa. Depois de dois anos de investigação em que tudo foi visto e revisto, de cima para baixo, de baixo para cima, da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, qual é a conclusão?
Sempre estive convencido de que não havia nenhuma prática criminal naquilo que fizemos. Contudo, o Ministério Público, entendendo o contrário, acusou-me da prática de três tipos de crime:
a) Administração danosa sob forma tentada (basicamente por a operação comportar endividamento do Estado);
b) Usurpação de funções públicas (por suposta incompetência minha em assinar tais contratos sem o aval do Conselho de Ministros);
c) Violação de normas de execução orçamental (por não ter os contratos inscritos no Orçamento Geral de Estado 2015).
b) Usurpação de funções públicas (por suposta incompetência minha em assinar tais contratos sem o aval do Conselho de Ministros);
c) Violação de normas de execução orçamental (por não ter os contratos inscritos no Orçamento Geral de Estado 2015).
No debate instrutório, o próprio Ministério Público abandona a acusação de administração danosa, por ter constatado que não houve nenhum prejuízo ao Estado na operação. O Juiz de Instrução Criminal chega à mesma conclusão de forma independente do Ministério Público.
O Juiz de Instrução Criminal também profere o Despacho de Não Pronúncia em relação ao crime de usurpação de funções públicas, mas pronuncia o crime de violação de normas de execução orçamental que sobe para o Tribunal Regional de Bissau para julgamento. Agora, este despacho de 11 de Julho do Tribunal Regional de Bissau vem dizer que não existe nenhum fundamento para a acusação do crime de violação de normas de execução orçamental, tendo declarado nula a acusação.
Obviamente, para além do facto de esta decisão significar que estamos certos na nossa posição, importa realçar uma peculiaridade neste processo que me parece interessante. A acusação da prática do crime de violação de normas de execução orçamental colocou o Ministério Público numa situação muito desconfortável. É que a provar-se que o crime não existe, como se provou, o Ministério Público sai beliscado num processo que cedo se percebeu tratar-se de uma arma de arremesso político.
A provar-se que o crime existe, o Ministério Público teria sempre dificuldades em explicar porque me acusa só a mim (por não ter inscrito a operação de empréstimo no OGE 2015, que fiz aprovar na ANP) e não acusa nenhum dos Ministros das Finanças que me sucederam (por operações de empréstimo que efectuaram sem terem um OGE aprovado), violando claramente o princípio da igualdade consagrado na Constituição (art. 24 da CRGB).
Sobre o Ministério Público muito se tem falado nos últimos tempos. De Procurador-Geral em Procurador-Geral, a instituição foi-se banalizando aos olhos dos Guineenses e para desconforto de muitos magistrados honrados que nela labutam, tornando-se a ovelha negra do nosso sistema judicial.
O Ministério Público nunca esteve tão mal visto como hoje. O actual Procurador-Geral da República é um desastre, uma lástima em todos os sentidos. Sancionado pela CEDEAO, desprezado pelos parceiros de desenvolvimento, e desautorizado pelos seus próprios pares (veja-se o recente comunicado do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público), ele continua a sua saga persecutória contra pessoas seleccionadas, descredibilizando cada vez mais a instituição.
A credibilização do Ministério Público vai exigir um esforço concertado de todos, mas será crucial para voltarmos a ter confiança numa justiça justa, que trate os cidadãos em pé de igualdade e não seja um instrumento político ao serviço de alguns.
Bissau, 12 de Julho de 2018
Geraldo Martins
SHIT!!! ESCAPOU MAIS UM COMISSIONISTA KKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderEliminarESTÓRIAS VERDADEIRAS SOBRE ALGUMAS INVESTIGAÇÕES DA PGR!!!
O COXO BACARI BIAI PUNTA BRAIMA COCAÍNA CAMARÁ KU GERALDO COMISSIONISTA MARTINS O SEGUINTE.
BACARI BIAI: BRAIMA, MA KÊ KU FASSI KU MAIS DE 8 BILHÕES DE FRANCOS CFA DO PROJECTO DENOMINADO DO FUNDO NACIONAL DE PROMOÇÃO INDUSTRIAL (FUNPI)?
BRAIMA RESPUNDIL: NÃO USEI NEM UM FRANCO CFA DAQUELE DINHEIRO. OS MEUS ADVERSÁRIOS POLÍTICOS, ESPECIALMENTE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, USARAM TODO O DINHEIRO PARA PAGAREM SALÁRIOS DA FUNÇÃO PÚBLICA.
BACARI BIAI: GERALDO, MAS O QUE FOI DO RESGATE?
GERALDO RESPONDIL: O RESGATE FOI FEITO COM INTUITO DE IMPULSIONAR A ECONOMIA GUINEENSE. SABE, BRAIMA COCAÍNA CAMARA, ADVERSÁRIO FERRENHO DE DSP, É O MAIOR EMPRESÁRIO GUINEENSE E AO MESMO TEMPO O MAIOR DEVEDOR DOS BANCOS. PORTANTO, TINHAMOS QUE ALIVIAR OS CUSTOS DE EMPRESTIMO SUJEITO A BRAIMA COCAÍNA CAMARA PARA QUE ELE POSSA ASSIM ESTIMULAR A ECONOMIA. PRONTO, O RESGATE FOI FEITO ESSENCIALMENTE PARA SALVAR BRAIMA COCAÍNA CAMARA E EM SEGUIDA A ECONOMIA GUINEENSE.
BACARI BIAI: GERALDO, MA CANTO KU BANCOS DABÔS EM COMISSÃO PA BÔ PUDI DJUDA BRAIMA CAMARA?
GERALDO MARTINS: NADA, RIEN, NOTHING, NIENTE!!!
NO FINAL BACARI BIAI TOMOU AS SEGUINTES DECISÕES.
BACARI BIAI: MBOM, BRAIMA CAMARA, BU SIBI I ANTI DI NÔS DJANKADINS. N'TON, BU PUDI BAI CASA. PERA N'NA TOMA CONTA DI ÉS DUS CRISTONS MATCHUS.
ASSIM O COXO BACARI BIAI DECIDIU A TODO CUSTO PÔR NA PRISÃO OS DOIS COMISSIONISTAS ALIÁS "CRISTONS MATCHUS" KKKKKKKKKKKKK
MAS O COXO ESQUECEU ALGO IMPORTANTÍSSIMA E EU NÃO VOU DIZER NADA, NÃO KKKKKKKKKKKKKKKKK
TARBADJU TEM NA TCHON DI CABRAL!!!