O director dos Serviços de Segurança, Saúde Ambiental e Higiene Pública (SSAHP), tutelado pelo Ministério da Saúde Pública, disse hoje que o seu serviço carece de meios financeiros e materiais para a implementação dos seus projectos de saneamento urbano.
Paulo Augusto Monteiro, em declarações exclusivas à Agência de Notícias da Guiné (ANG), sobre os mecanismos de controlo das barracas de venda de comidas em Bissau, disse que têm enfrentado dificuldades de vária ordem, nomeadamente, de escassez de financiamentos para a sustentabilidade das actividades da SSAHP.
“Devíamos estar a prestar serviços de segurança sanitário nas ruas, vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, mas para isso precisamos de equipamentos adequados, devido os diferentes horários de funcionamento de cada restaurante”, afirmou.
Paulo Monteiro disse que, no quadro dos projectos a serem implementados ao nível dos programas da SSAHP têm um item de informatização dos serviços de saneamento de saúde ambiental e higiene pública.
“Para isso já fizemos um pedido à Câmara Municipal de Bissau (CMB) para que nos forneça a sua lista de cobranças para podermos colocar agentes nas ruas urbanas para confirmar a existência de locais de venda de alimentos, a fim de produzir dados estatísticos mais fiáveis”, disse.
O director do SSAHP disse que a preocupação de momento é fazer chegar junto das populações campanhas de sensibilização com vista a adopcao de bons comportamentos cívico e sanitário.
ANG/GUINENDADE
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